sexta-feira, 8 de março de 2019

Compare o seu salário com o dos habitantes do seu estado e do Brasil

O Nexo preparou uma calculadora para você comparar seu salário com o dos habitantes do seu estado e do Brasil. Este interativo foi publicado em 11 de janeiro de 2016 e, em janeiro de 2018, os dados foram atualizados. Você insere o valor do seu salário mensal (bruto) e o compara com a realidade dos demais brasileiros. Além disso, também compara o que você ganha com o salário de um deputado federal, e com os de um juiz de primeira instância, de um médico e de um professor da educação básica de seu estado. Veja abaixo:

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/interativo/2016/01/11/O-seu-sal%C3%A1rio-diante-da-realidade-brasileira









Fonte: https://www.nexojornal.com.br/interativo/2016/01/11/O-seu-sal%C3%A1rio-diante-da-realidade-brasileira

sexta-feira, 1 de março de 2019

Projetos de Lei sobre a educação no Congresso Nacional

Projeto de LeiAutoriaO que propõe?
PL 7181/2014Deputado Erivelton Santana – PSC/BAParâmetros curriculares nacionais no ensino básico, com precedência dos valores familiares sobre a educação escolar

PL 867/2015Deputado Izalci – PSDB/DFInclui na LDB o Programa Escola sem Partido.

PL 6005/2016Deputado Jean Wyllys – PSOL/RJInstitui o programa “Escola Livre” em todo o território nacional.

PL 1859/2015Diversos deputadosAcréscimo de parágrafo único à LDB para impedir a ideologia de gênero ou orientação sexual na educação.

PL 5487/2016Professor Victório Galli – PSC/MTProibição de orientação ou distribuição de livros às escolas públicas, pelo MEC, que versem sobre a orientação de diversidade sexual para crianças e adolescentes.

PL 10577/2018Cabo Daciolo – PATRI/RJAlteração da LDB para estabelecer diretriz que proíba a disseminação de ideologia de gênero nas escolas.

PL 10659/2018Delegado Waldir – PSL/GOAlteração na LDB para proibir a doutrinação política, moral, religiosa ou ideologia de gênero nas escolas.
PL 8933/2017Pastor Eurico – PHS/PEAlteração na LDB para proibir ensino sobre educação sexual sem autorização prévia dos pais ou responsáveis legais.

PL 9957/2018Jhonatan de Jesus – PRB/RRAcrescenta à LDB diretriz que proíba a doutrinação na escola.

PL 10997/2018Dagoberto Nogueira – PDT/MSInstitui a Política Nacional de Liberdade para Aprender e Ensinar, garantindo a professores e alunos a livre manifestação de pensamento e opiniões.

Não é não! A importunação sexual e os crimes contra a mulher no carnaval!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Um novo prodígio da guitarra espanhola emociona jurados





Durante a apresentação na Espanha como calouro no programa "Got Talent 2019" [uma espécie de the voice], o guitarrista emocionou a plateia e os jurados. Uma das juradas, que se comoveu e chorou muito, disse que a canção interpretada com delicadeza  e sentimento lembrava bastante a sua infância. "Te quero graça e felicidade" disse a mesma jurada.
Ouvindo a canção, parece muito com toques de Paco de Lucia e, por que não, Segovia e outros tantos virtuoses no violão.

Confira a canção denominada "Rabia Dulce" [Raiva doce] tocada por Rubén Jordán abaixo. 




quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Sobre o anti-intelectualismo

Em tempos de pós-verdades, fake news, teorias da conspiração e desprezo pelo conhecimento científico, a apologia à ignorância humana está definitivamente na moda. Nesse sentido, podemos dizer, sem exagero algum, que vivemos a “era do anti-intelectualismo”. Antes do advento do espaço virtual, os “anti-intelectuais” estavam dispersos, não possuíam a noção de sua força numérica e, até certo ponto, se sentiam envergonhados de suas ideias controversas. No entanto, tudo mudou com a internet.
Conforme afirmou o saudoso escritor e filólogo italiano Umberto Eco, as redes sociais concederam o direito à palavra a uma “legião de imbecis” que antes falavam apenas “em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade”. Normalmente, os imbecis eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. Desse modo, conclui Eco, o grande drama da internet é que ela promoveu o “idiota da aldeia” a portador da verdade.
Não por acaso, ideias absolutamente esdrúxulas como a chamada “Terra Plana” tem ganhado um número cada vez maior de adeptos. Para os “terraplanistas”, nosso planeta não é esférico, mas plano, com o formato de um disco circular. De acordo com essa “teoria”, não existe gravidade, o Polo Norte está localizado no centro do planeta e as estrelas estão “presas” ao céu. Sendo assim, basta um mouse e um computador pessoal para que qualquer indivíduo possa “refutar” teorias científicas corroboradas há séculos por importantes pensadores como Copérnico, Newton, Einstein.
Ainda no campo científico, os “anti-intelectuais” questionam a eficácia de algumas vacinas e rejeitam veementemente a Teoria da Evolução formulada por Charles Darwin. No terreno pedagógico, os “anti-intelectuais” (que nunca pisaram em uma sala de aula, exceto, é claro, como alunos) querem extirpar Paulo Freire das escolas, porém acreditam que as instituições de ensino brasileiras não respeitam os valores tradicionais da família, pois são responsáveis por promover a “ideologia de gênero”, o “cientificismo” e a “doutrinação comunista”. No tocante à história do Brasil, a moda entre os “anti-intelectuais” é ser “politicamente incorreto” e negar acontecimentos como o massacre de indígenas durante o período colonial, a escravidão de negros e o golpe militar de 1964.


Fonte: http://observatoriodaimprensa.com.br/dilemas-contemporaneos/a-era-do-anti-intelectualismo/

Lamentável o discurso do Presidente do Brasil Jair Bolsonaro






Agora, após passado a efervescência da campanha eleitoral [com muita fake News e ódio] é possível fazer uma análise da direção que o país pode tomar – a partir da conduta do líder do executivo. Todavia, no que depender do presidente a direção pode não ser as melhores. É fácil perceber que Jair Bolsonaro não possui carisma, liderança, oratória. Tais qualidades podem não significar nada para o cidadão comum. Não obstante, o cargo de chefe de Estado implica em saber certas coisas, ter uma conduta apropriada e, acima de tudo, saber os rumos que o país deve tomar.
Segue uma análise breve, do discurso do Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial em Davos:

Bolsonaro em Davos

1.          Um primeiro ponto que chama atenção é a dificuldade de falar. O homem parece uma criança pronunciando pausadamente as palavras que lê.

2.            A maneira subjetiva com que tece seu discurso. Nada diz concreto – são palavras soltas ao vento.
3.            Apresenta-se como alguém muito importante ao dizer que é a primeira viagem internacional e, que ganhou a eleição no Brasil contra correntes atrasadas e etc [bla bla bla].
Neste ponto é importante frisar, que a comunidade internacional não tem nada que ver com os problemas internos do país. Ele [Bolsonaro] de fato deveria ser sucinto e mostrar as estratégias que o país deve tomar... e além do mais, todos que vencem uma eleição dizem ter sofrido muito e exageram. Ninguém da conferência quer ouvir isso.
4.            “Assumi o Brasil, numa profunda crise econômica, moral e ética...” diz o presidente.  Tal passagem mostra que a subjetividade esconde qualquer coisa. Ou seja, a equipe do governo atual pode fazer qualquer prática e dizer que agora essa é a verdadeira moral, a verdadeira economia.
5.            “Conheça nossa Amazônia, nossas praias, nosso Pantanal...” Nesse trecho Bolsonaro não parece alguém que fala por uma nação, um país soberano. Essa fala se aproxima de uma propaganda barata, ou no mínimo, um agente de turismo clamando por visitas ao país.
6.            A fala do presidente exagera na confiança de que a equipe econômica,  bem como a equipe de relações internacionais, tenha as atividades sem “viés ideológico”. Bolsonaro nesse momento envergonha a todos, pois, a economia política é realizada a partir de orientações e articulações com vários poderes. Sempre é político, não há isenção do fazer “político” nas relações de um Estado-nação com outros.
7.            No que diz respeito a corrupção, o discurso foi fraco, falando que a corrupção será combatida. Tudo de maneira subjetiva, sem planos, sem pautas, sem mencionar dados...
8.            O discurso fala que o meio ambiente será preservado. Ele deixa na pasta da Agricultura, o elo econômico que mais aumenta a fronteira agrícola com a Amazônia. E ele coloca na mão de pessoas que foram processadas por crimes ambientais.
9.            Sobre o Mercosul, será desfeito, afundado na lama...
10.          Por fim, nas perguntas, ele responde que não quer que a América Latina se torne bolivariana.



“Vamos fazer a reforma tributária.”
“A esquerda não prevalecerá nessa região.”


Com certeza é um dos piores presidentes que o Brasil teve e terá em décadas! O cara está totalmente perdido. Tomara que não faça o país se perder também.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

7 Estratégias imperdíveis para quem sonha em passar em um concurso público!


1. A dopamina como estratégia

Não existem pesquisas confirmando que uma caneta nova vai aumentar sua capacidade de aprender. A ciência, porém, já comprova que qualquer coisa que nos dá prazer aumenta os níveis de dopamina no organismo e que este neurotransmissor é um “motivador” para estudar. Então, periodicamente, dê-se o prazer de ter coisas que gosta, como a caneta em gel que você “namora”, por exemplo, e terá sempre um “combustível” para impulsionar seus estudos.

2. Cada um na sua hora

Uma técnica importante no processo de aprender é afastar as interferências. Já sabemos que estudar para aprender precisa de foco e concentração. Sabemos também que para ampliar nossa capacidade nesta área precisamos manter a maior distância possível de todo tipo de distração, como TV, celular, computador etc.
Entretanto, algumas vezes estamos nos organizando de maneira equivocada e acabamos por “misturar” o que aprendemos. Por exemplo, se em dois dias seguidos participarmos de duas festas diferentes, poderemos facilmente confundir os nomes das pessoas que conhecemos em cada uma, não é mesmo?
Com os estudos acontece a mesma coisa. Caso você programe matérias semelhantes para serem trabalhadas sucessivamente na mesma sessão de estudo, alguma interferência pode acontecer e atrapalhar o seu aprendizado. Por exemplo, não estude física seguida de matemática. As fórmulas e cálculos poderão “embaralhar-se” em sua mente.
Faça assim: uma parte de física, seguida de outra de língua portuguesa e no terceiro tempo, a matemática. Outra sugestão é iniciar outra sessão de estudos com ela, em outro horário.

3. A aula é uma estratégia de estudo

Você sabe como professores se preparam para dar aula? A maneira sistemática e lógica de ordenar temas permite que se absorva o conteúdo mais facilmente, o que se torna fácil também de recuperar na hora de resolver questões sobre esses assuntos.
Estude como se fosse para ensinar a outros alunos. Pense em como você exporia a matéria, quais explicações daria e vá organizando o material, como se fosse para “apresentar”.Inclusive, recite a “aula” para você mesmo, quantas vezes achar necessário para fixar o assunto.



4. O cérebro quer novidade

Quando aprendemos algo novo, uma rede neural se forma em nosso cérebro para “marcar” o caminho da informação. Encurtar esse caminho ou “ensinar” nosso cérebro a reconhecer onde está o que aprendemos é muito vantajoso quando formos buscar um conhecimento específico.
Auxiliamos na recuperação destas informações, por exemplo, estudando uma matéria em um ambiente qualquer, diferente do costumeiro. Veja: se você tem dificuldades em absorver determinado conteúdo de uma matéria, experimente ir estudar em outro lugar, por exemplo, na varanda, no jardim, na biblioteca etc. Eleja este local para estudar somente esta matéria.
Quando você precisar lembrar-se desse conteúdo vai associar ao local diferente, já é um passo para o caminho do aprendizado.
Outra estratégia trata-se de utilizar cores específicas para lidar com essa disciplina mais trabalhosa. Por exemplo, se você gosta de verde, prefira escrever, fazer exercícios ou mesmo escolher um móvel ou almofada nesta cor cada vez que for trabalhar este assunto. A associação será muito favorecida.

5. A estratégia de ir além

Leia, ouça, fale sempre mais do que o necessário sobre os assuntos que vai estudar. É cientificamente comprovado que a familiaridade com um determinado tema ajuda no aprendizado novo ou mais aprofundado sobre ele. Por exemplo, enxadristas experientes são capazes de memorizar novos movimentos mais rapidamente do que outras pessoas que não estão familiarizadas com o xadrez.
Então, o que você faz? Procure assistir palestras, vídeos, aulas, ler artigos de revista ou científicos, conversar com pessoas que entendam do assunto para melhor se capacitar em aprender mais e melhor.

6. O “cramming” não é uma boa estratégia para aprender

 

O que será mais eficaz, uma sessão de estudos com 4 horas ininterruptas, (conhecido como “cramming”) em um domingo à tarde ou 1 hora de estudos a mais a cada noite na semana? É sabido desde os primórdios da psicopedagogia que se aprende melhor quando “fatia” os episódios de estudo. Recentemente foi descoberto o motivo.
Neurobiólogos americanos descobriram um mecanismo biológico que contribui para o efeito intensificador do treinamento espaçado: as sinapses cerebrais (“os caminhos do aprendizado”) fixam memórias muito melhor quando ativadas por breves instantes em intervalos de uma hora. Por isso, sabemos que há um limite de tempo no qual você consegue ficar fixado no mesmo tempo sem “cansar” e começar a não mais reter o que está vendo, ouvindo ou lendo.
Então, permanece a estratégia de dividir o tempo de estudo com pequenos intervalos para dar um novo “start” no cérebro e aumentar a capacidade de armazenamento. É bom lembrar, no entanto, que cada “fatia” deve ser antecipadamente programada, com objetivo e método definido para não perder tempo.

7. A lista: uma estratégia de muitas aplicações

Quando você acaba de estudar um ponto do seu programa é sempre bom fazer uma revisão do que aprendeu. Uma excelente estratégia é fazer uma lista de tudo que você memorizou, depois comparar com que realmente continha o ponto estudado.
Assim, você poderá facilmente detectar onde estão seus pontos mais fortes e os não tão fortes dentro daquele assunto. Listas são bem mais fáceis de serem assimiladas. Use tópicos, coloque em ordem alfabética ou crie seu próprio padrão para fixar.
Por exemplo, ao aprender uma lista de códigos, atribua um símbolo para cada um, ou para cada grupo que seja fácil de levar a toda ordem da lista. Se este for o caso, escolha símbolos que lhes sejam familiares de alguma maneira.
Esta estratégia é conhecida como efeito de posição serial. “Serial” significa simplesmente algo em uma série. Os elementos iniciais e os elementos.


Coloque em prática essas dicas e bom estudo!




Fonte: https://canaldoensino.com.br/blog/neaf-oferece-aulas-online-gratuitas-para-concursos-publicos

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Por uma defesa da políticas de ações afirmativas





O momento pelo qual passa a educação brasileira é um reflexo do que ocorre em outras partes do mundo. Se no velho mundo os imigrantes e seus descendentes disputam vagas tanto das escolas como dos bancos das universidades, em terras tupiniquins não poderia ser diferente. Na contemporaneidade os excluídos de outrora exigem seus direitos.
Apesar da influência dos ideais de cidadania, amplamente analisados desde Thomas Marshall, o nacionalismo e a xenofobia dos países europeus opera de modo a rejeitar que os filhos de imigrantes possuam os mesmos direitos. No Brasil, a desigualdade no acesso a educação ocorre com os próprios brasileiros. Ou seja, aos indivíduos situados nos estratos mais baixos existem barreiras expressivas.
Conquistar uma vaga em um curso superior, em uma universidade pública é, antes de tudo, uma acirrada disputa. Assim, aos que foram iniciados na educação formal com tempo para se dedicar aos estudos e, obviamente, com ajuda de familiares, possuirá uma vantagem considerável em virtude das condições mais favoráveis. E esse fato social, a posição privilegiada na estrutura social, é obscurecida diante do discurso da meritocracia. 

As cotas raciais são a reserva de vagas em instituições públicas ou privadas para grupos específicos classificados por etnia, na maioria das vezes, negros e indígenas

A ideologia da meritocracia torna imperceptível as diferenças familiares, de classe social, de capital cultural e econômico – como demonstrou Pierre Bourdieu em seu livro ‘os herdeiros’. Se as pessoas iniciam a disputa de vagas a partir de posições divergentes – por vezes antagônicas, o resultado da disputa não depende única e exclusivamente do mérito individual.
A universidade pública, como um bem coletivo, opera com recursos de todos os cidadãos de um determinado território. Nesse sentido, as várias categorias sociais devem ter direitos de acesso a essa instituição. Negá-lo será sempre uma injustiça grave.



Com base nas análises anteriores se faz necessário a atuação de políticas públicas de modo a corrigir essa distorção. Assim, a política de ações afirmativas, como as cotas, atuam como contrabarreiras. É uma estratégia que objetiva romper com os privilégios – reservando vagas para as minorias sociais.
Negros, indígenas e estudantes pobres foram severamente alijados do processo de educação superior. Se faz necessária tais correções para que o Brasil não apenas reconheça a diversidade e a pluralidade mas, se esforce contra a discriminação.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

O economista Ladislau Dowbor explica a economia brasileira perversa contra os mais pobres



O podcast é uma ferramenta que possibilita o diálogo e debate sobre temas não discutidos em âmbito da mídia tradicional. Neste episódio há um intenso debate sobre a especificidade da economia brasileira e a cooptação do sistema produtivo pelo sistema financeiro.

"Na realidade eu acho muito importante um programa como este. Estes dados não vão sair no fantástico... mas os bolsos das pessoas estão vazando... quem deve estar como o nome sujo é o banqueiro não o cidadão."
Ladislau Dowbor