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domingo, 29 de setembro de 2019

Coleção de retratos mostra a relação entre humanos e animais - de Steve McCurry

Uma reportagem do portal El País mostra uma coleção de retratos de diferentes lugares, a partir da relação entre humanos e animais - com laços emocionais e não apenas o domínio!

A coleção é do fotógrafo Steve McCurry, famoso fotógrafo do retrato de 1985 de uma garota afegã de olhos verdes.




Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/25/album/1569434584_867091.html


quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Em entrevista, pesquisador afirma que a sexualidade é muito complexa para ser tema exclusivo da família!

O professor universitário, pesquisador e sociólogo Paulo Sérgio do Carmo, em entrevista à Carta Capital explica que a temática da sexualidade no Brasil é envolvida em ignorância e falsas informações - carregadas de estereótipos e valores cristãos.

Alguns pontos importantes na entrevista:
  1. Há um mito de que o brasileiro é liberal sexualmente. Ainda há uma herança de moralidade cristã que levaram ao não esclarecimento da sexualidade. Muitas vezes o tema era visto a partir da dimensão biológica, com ênfase na prevenção de doenças, ou por outro lado, como coisa pecaminosa - maus costumes. 
  2. Nos dias atuais, setores conservadores temem que a educação sexual incite a diversidade  sexual. Não tocar no assunto  é a manutenção da simplicidade moralista de outra época.
  3. Muito se fala de que a educação sexual se trata em casa, e não na escola. "As vezes, para os pais, sexualidade é uma coisa muito simples: basta a relação entre duas pessoas e, pronto, gera uma nova criança e está tudo resolvido. Não é." Carmo afirma ainda que " há uma diversidade e uma complexidade muito grande que a gente não imagina. Colocar a família como a resolução de problemas sexuais não é a solução. Para crianças que são abusadas no lar, o único meio é procurar a escola ...".
  4. O Brasil está dando passos para atrás na questão de gênero. Mas os políticos usam factóides para falar com o eleitor fiel conservador. Esse movimento não será imutável.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Sobre o anti-intelectualismo

Em tempos de pós-verdades, fake news, teorias da conspiração e desprezo pelo conhecimento científico, a apologia à ignorância humana está definitivamente na moda. Nesse sentido, podemos dizer, sem exagero algum, que vivemos a “era do anti-intelectualismo”. Antes do advento do espaço virtual, os “anti-intelectuais” estavam dispersos, não possuíam a noção de sua força numérica e, até certo ponto, se sentiam envergonhados de suas ideias controversas. No entanto, tudo mudou com a internet.
Conforme afirmou o saudoso escritor e filólogo italiano Umberto Eco, as redes sociais concederam o direito à palavra a uma “legião de imbecis” que antes falavam apenas “em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade”. Normalmente, os imbecis eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. Desse modo, conclui Eco, o grande drama da internet é que ela promoveu o “idiota da aldeia” a portador da verdade.
Não por acaso, ideias absolutamente esdrúxulas como a chamada “Terra Plana” tem ganhado um número cada vez maior de adeptos. Para os “terraplanistas”, nosso planeta não é esférico, mas plano, com o formato de um disco circular. De acordo com essa “teoria”, não existe gravidade, o Polo Norte está localizado no centro do planeta e as estrelas estão “presas” ao céu. Sendo assim, basta um mouse e um computador pessoal para que qualquer indivíduo possa “refutar” teorias científicas corroboradas há séculos por importantes pensadores como Copérnico, Newton, Einstein.
Ainda no campo científico, os “anti-intelectuais” questionam a eficácia de algumas vacinas e rejeitam veementemente a Teoria da Evolução formulada por Charles Darwin. No terreno pedagógico, os “anti-intelectuais” (que nunca pisaram em uma sala de aula, exceto, é claro, como alunos) querem extirpar Paulo Freire das escolas, porém acreditam que as instituições de ensino brasileiras não respeitam os valores tradicionais da família, pois são responsáveis por promover a “ideologia de gênero”, o “cientificismo” e a “doutrinação comunista”. No tocante à história do Brasil, a moda entre os “anti-intelectuais” é ser “politicamente incorreto” e negar acontecimentos como o massacre de indígenas durante o período colonial, a escravidão de negros e o golpe militar de 1964.


Fonte: http://observatoriodaimprensa.com.br/dilemas-contemporaneos/a-era-do-anti-intelectualismo/

segunda-feira, 6 de março de 2017

Deslocamento forçado atinge maide 60 milhões de pessoas

Novo levantamento da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) aponta que uma a cada 113 pessoas no mundo é hoje solicitante de refúgio, deslocado interno ou refugiado. Ao final de 2015, pela primeira vez, número de indivíduos forçadamente deslocados ultrapassou os 60 milhões. Atualmente, a cada um minuto, 24 pessoas são deslocadas. Síria, Afeganistão e Somália são os três maiores focos de origem de refugiados.

As dificuldades da Europa em administrar os mais de 1 milhão de refugiados e migrantes que chegaram em seu território pelo mar Mediterrâneo chamou a atenção de muitos em 2015. Mas o relatório do ACNUR mostra que a vasta maioria dos refugiados no mundo está em outros lugares.






Ao todo, 86% dos refugiados sob o mandato da agência da ONU em 2015 se encontravam em países de renda média ou baixa, próximos às áreas de conflito. Este percentual chega a 90% do total de refugiados no mundo quando são incluídos os refugiados palestinos sob os cuidados da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) — uma organização da ONU dedicada exclusivamente aos deslocados de origem palestina.

Confira no vídeo e saiba mais em http://bit.ly/28KgybK ;
Fonte: www.acnur.org.br

Crise Humanitária - Os regugiados (ONU)





Um dos grandes problemas da contemporaneidade é a crise de refugiados. Refugiados são pessoas que se deslocam de seus países por conta de opressão, perseguição política, risco de vida por conta de conflitos armados. Essas pessoas vivem ao extremo com diversas violações de seus direitos humanos. Desde 2011, com o início da Guerra da Síria, a questão tomou proporções alarmantes com milhares de refugiados em trânsito na busca de melhor qualidade de vida. Todavia, o que encontram por vezes são fronteiras supercontroladas por militares em meio a privação de toda ordem - água, abrigo e alimento. Eles são seres humanos e só querem um lugar digno para viver. Ninguém foge de sua terra natal à toa!



sexta-feira, 3 de março de 2017

Existe vida extraterrestre? por Leonardo Boff

Por Leonardo Boff
Cientistas da Nasa descobriram uma estrela Trappist-1, distante 39 anos luz da Terra, com sete planetas rochosos, três dos quais com possibilidade de água e assim de vida. Esta descoberta recolocou a questão de eventual vida extraterrestre. Façamos algumas reflexões sobre o tema, fundadas em nomes notáveis na área.
As ciências da Terra e os conhecimentos advindos da nova cosmologia nos habituaram a situar todas as questões no quadro da grande evolução cósmica. Tudo está em processo de gênese, condição para surgir a vida.
A vida é tida como a realidade mais complexa e misteriosa do Universo. O fato é que há cerca de 3,8 bilhões de anos, num oceano ou num brejo primordial, sob a ação de tempestades inimagináveis de raios, de elementos cósmicos do próprio Sol em interação com a geoquímica da Terra, esta levou até à exaustão a complexidade das formas inanimadas. De repente, ultrapassou-se a barreira: estruturaram-se cerca de 20 aminoácidos e quatro bases fosfatas. Como num imenso relâmpago que cai sobre o mar ou brejo, irrompeu o primeiro ser vivo.

Dando um salto quântico e qualitativo, emergiu na Terra, em nosso espaço-tempo curvo, num canto de nossa galáxia média, num sol secundário, num planeta de quantité négligeable, a Terra, a grande novidade: a vida. A Terra passou por 15 grandes dizimações em massa, mas como se fora uma praga, a vida jamais foi extinta.

Vejamos, rapidamente, a lógica interna que permitiu a eclosão da vida. À medida que avançam em seu processo de expansão, a matéria e a energia do Universo tendem a se tornar cada vez mais complexas. Cada sistema se encontra num jogo de interação, numa dança de troca de matéria e de energia, num diálogo permanente com o seu meio, retendo informações.
Biólogos e bioquímicos, como Ilya Prigogine (prêmio Nobel em química, 1977), afirmam que vigora uma continuidade entre os seres vivos e inertes. Não precisamos recorrer a um princípio transcendente e externo para explicar o surgimento da vida, como o fazem, comumente, as religiões e a cosmologia clássica. Basta que o princípio de complexificação, auto-organização e autocriação de tudo, também da vida, chamado de princípio cosmogênico, estivesse embrionariamente naquele pontozinho ínfimo, emerso da Energia de Fundo que depois explodiu. Um dos mais importantes físicos quânticos da atualidade, Amit Goswami, sustenta a tese de que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um princípio ordenador supremo, Deus. Por isso, para ele, o universo é autoconsciente (O Universo Autoconsciente, Rio 1998).O mesmo pensa talvez o maior cosmólogo atual Brian Swimme (The hidden Heart of the Cosmos, 1996).
A Terra não detém o privilégio da vida. Segundo Christiann de Duve, prêmio Nobel de biologia (1974) que escreveu uma das mais brilhantes obras sobre a vida, disse em seu livro Poeira Vital: a Vida Como Imperativo Cósmico:
“Há tantos planetas vivos no Universo quanto há planetas capazes de gerar e sustentar a vida. Uma estimativa conservadora eleva o número à casa dos milhões. Trilhões de biosferas costeiam o espaço em trilhões de planetas, canalizando matéria e energia em fluxos criativos de evolução. Para qualquer direção do espaço que olhemos, há vida (…). O Universo não é o cosmo inerte dos físicos, com uma pitada a mais de vida por precaução. O Universo é vida com a necessária estrutura à sua volta” (Op. cit. 1997, p. 383).
É mérito da astronomia, na faixa milimétrica, ter identificado um conjunto das moléculas nas quais se encontra tudo o que é essencial para dar início ao processo de síntese biológica (Longair, M. As Origens do Nosso Universo, 1994, p. 65-6). Nos meteoros e meteoritos encontraram-se aminoácidos. Esses, sim, são os eventuais portadores das arquibactérias da vida. Houve, provavelmente, vários começos da vida, muitos frustrados, até que um definitivamente se firmou.
Presume-se que as mais diversas formas de vida originaram-se todas de uma única bactéria originária (Wilson, O . E., A Diversidade da Vida, São Paulo, 1994).  Com os mamíferos, surgiu uma nova qualidade da vida, a sensibilidade emocional e o cuidado. Dentre os mamíferos, há cerca de 70 milhões de anos, destacam-se os primatas, e depois, por volta de 35 milhões de anos, os primatas superiores, nossos avós genealógicos, e há 17 milhões de anos, nossos predecessores, os hominidas. Há cerca e 8-10 milhões de anos, emergiu na África o ser humano, o australopiteco. Por fim apareceu, há 100 mil o Homo sapiens sapiens do qual somos herdeiros imediatos (Reeves, H. e outros, A Mais Bela História do Mundo, Petrópolis, 1998).
A vida não seria fruto do acaso (contra Jacques Monod, O Acaso e a Necessidade, Petrópolis, 1979). Bioquímicos e biológicos moleculares mostraram (graças aos computadores de números aleatórios) a impossibilidade matemática do acaso puro e simples. Para que os aminoácidos e as duas mil enzimas subjacentes pudessem se aproximar e formar uma célula viva, seriam necessários trilhões e trilhões de anos, mais do que os 13,7 bilhões de anos, a idade do Universo. As possibilidades são de 10 em potência, mil contra um. O assim chamado acaso é expressão de nossa ignorância.
Estimamos que o sentido da evolução ascendente é produzir mais e mais condições para a irrupção da vida, também extraterrestre como na lua Europa de Júpiter e os três planetas rochosos de Trappist-1.
Com razão disse o famoso físico britânico Freeman Dyson (*1923): ”quanto mais examino o Universo e os detalhes de sua arquitetura, mais acho evidências de que o Universo sabia que um dia, lá na frente, iríamos surgir” (Disturbing the Universe, 1979, p. 250).

Leonardo Boff junto com o cosmólogo Mark Hathaway trata detalhamente o tema em O Tao da Libertação, Vozes 2010.

Fonte: Caros amigos

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Proteste alerta para a substância acrilamida em diversos produtos alimentícios

por: Eduardo Knapp/Folhapres
 
Uma pesquisa mostra que os teores de acrilamida, substância associada a um risco maior de ter câncer, variam bastante entre produtos do mesmo grupo vendidos nos supermercados brasileiros, apesar de não haver nenhuma lei ou regra que regule o assunto. Formada durante o aquecimento de alimentos ricos em carboidratos a temperaturas acima de 120° C, a acrilamida é classificada como "provável cancerígeno" pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, ligada à Organização Mundial da Saúde.
A Proteste Associação de Consumidores analisou 51 produtos de oito categorias de alimentos – batata frita, batata chips, biscoito doce e salgado, biscoito cream cracker, pão francês, salgadinhos e torradas – e constatou que o pão francês e os biscoitos doces e salgados são os campeões em teor da substância.
Apesar de não haver consenso sobre os níveis considerados seguros à saúde e, portanto, não haver legislação sobre o tema, a Proteste decidiu pedir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a elaboração de um código de boas práticas para que os fabricantes revejam seus processos de fabricação e cumpram metas para a redução da substância.
  • Reprodução/Revista Proteste Saúde
    A tabela com os resultados da pesquisa mostra que os níveis de acrilamida podem variar bastante em alimentos do mesmo grupo
Em um informe técnico divulgado em 2007, a Anvisa esclarece que não existem evidências suficientes sobre a quantidade de acrilamida presente nos diferentes tipos de alimentos para recomendar que se evite algum deles em particular. Mas sugere que itens ricos em amido não sejam cozidos por muito tempo a temperaturas superiores a 120° C.
Resultados
A Proteste detectou que o pão francês da marca Extra contém a maior quantidade da acrilamida, 225 microgramas por quilo, enquanto o do Carrefour tem 111.
Entre os biscoitos doces, o Passatempo tem menos de 100 microgramas por quilo, enquanto o Adria tem 1.110. Já entre os salgados, o da Nestlé Nesfit tem 1.060 microgramas por quilo e o Club Social, 526. O biscoito cream cracker da Mabel apresenta 448 microgramas por quilo, e o Richester, 210.
A batata frita do Habib's contém a maior quantidade de acrilamida, 496 microgramas por quilo, e a do Bob's a menor, com 100. Entre as batatas chips, a Stax tem 765 microgramas por quilo e a Ruffles, 243.
O salgadinho da Cheetos tem menos de 100 microgramas da substância e o Pingo D'Ouro, 393. A torrada da Plus Vita tem 244 microgramas de acrilamida por quilo, enquanto a da Visconti tem 102.
Outro lado
O UOL Saúde contatou os fabricantes dos produtos com maiores índices de acrilamida para comentar o resultado da pesquisa. A M.Dias Branco, responsável pelas marcas Adria e Richester, ressaltou que, "de acordo com a Anvisa, a formação de acrilamida ocorre naturalmente em alguns tipos de alimentos ricos em carboidratos e que necessitam de altas temperaturas para o seu preparo. Por isso a substância pode estar presente tanto em alimentos preparados em casa quanto em produtos processados".
A empresa também informou que adota as Boas Práticas de Fabricação em todas as linhas de produção e acompanha a discussão sobre o tema junto às entidades científicas e governamentais. "A companhia adota rígidos controles de qualidade em todos os seus produtos e segue a legislação e as normas da vigilância sanitária".
Como evitar 
Em sua revista mensal, a Proteste sugere que o ideal é evitar o consumo de altas quantidades de acrilamida. Uma dica da entidade é dar preferência às batatas cozidas, em vez das fritas. E, ao cozinhar ou fritar, é recomendável deixá-las com uma cor amarelo dourado - a cor marrom, segundo pesquisadores, é um indicador da presença de acrilamida. "A regra também vale para o pão e para as torradas: prefira os mais clarinhos", diz a revista.
Outro conselho de pesquisadores que é destacado pela Proteste é guardar as batatas em local fresco e escuro, como o armário ou a despensa, em vez de deixá-la na geladeira. Isso porque as temperaturas mais baixas podem aumentar a formação de acrilamida no cozimento.

Fonte: noticias.uol.com.br/saude
 

domingo, 13 de março de 2016

O negócio da Revolução - The Business of Revolution



Sinopse Docspt: "A mudança democrática foi exigida em todo o Oriente Médio. Mas poderá o que parece ser uma revolução espontânea, na verdade, ser um evento planejado estrategicamente com muita antecedência e fabricado por "consultores de revolução"? Srdja Popovic foi um dos fundadores da organização "Otpor", uma escola de revoluções. Ele foi fundamental na derrubada de Slobodan Milosevic na década de 1990 e já inspirou uma nova geração de ativistas. Comentaristas políticos como William Engdahl estão convencidos que a Otpor está sendo financiada pelos EUA. "As pessoas da Otpor deram-nos um livro que descreve todas as suas estratégias", diz Ezzedine Zaatour da revolta tunisina. Esse livro foi escrito por um americano, Gene Sharp, e agora é considerado o "livro guia da revolução", sendo usado por movimentos de oposição em todo o mundo."

sábado, 12 de dezembro de 2015

O polémico documentário “Amores Santos” expõe a homossexualidade dentro das religiões


Amores Santos gay padres religião.jpg
O jornalista brasileiro Dener Giovanini assina um documentário polémico e perturbador. “Amores Santos” coloca a nu o comportamento de diversos arcebispos, bispos, padres e pastores das Igrejas Católica, Evangélica, e Anglicana.
Estes representantes do Clero, responsáveis por discursos de ódio e homofobia contra os homossexuais, foram filmados em cenas de sexo virtual com o actor Darico Macedo. O que é criticado em público é permitido entre quatro paredes e uma câmara.
Ao longo de quase três meses de gravação foram registadas cerca de 500 horas de cenas de sexo com religiosos de diversos países.
O documentário encontra-se na fase final de montagem e deverá estar pronto dentro de três meses. O realizador e produtor justifica a sua divulgação pública a par do Sínodo da Família que se realizou no Vaticano porque “apesar do filme ainda não estar totalmente finalizado, tomei a decisão de falar publicamente sobre ele porque uma das maiores religiões do mundo está definindo agora a forma como conduzirá esse assunto no futuro. Esse não será um filme contra a Igreja Católica ou qualquer outra religião, apenas mostrará que elas estão doentes e precisam de cura”.
Segundo Dener Giovanini também existe uma grande preocupação com a segurança de todos os envolvidos no projecto “Temos consciência do potencial explosivo que temos em mãos. Já fizemos muitas cópias de segurança e inclusive enviamos algumas para fora do Brasil”.
Neste momento os produtores estão a realizar contactos com diversas empresas para estudar a possibilidade de distribuir o documentário em diversos países. “Não sabemos se primeiro iremos participar dos circuitos dos festivais ou se faremos de imediato uma estreia comercial. Tudo é possível, inclusive disponibilizar o filme via VOD (Video On Demand) na internet”.
Uma coisa é certa. Depois de “Amores Santos” nunca mais olharemos para as religiões da mesma forma.


Fonte: Dezanove.pt



quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Por que a Síria? - Why Syria? [2015]


Por que a Síria? Veja o vídeo e compreenda um pouco mais a situação do país, que realizou uma tentativa de "Primavera" e agora está atolada em uma Guerra Civil monstruosa por conta da ISIS.

sábado, 19 de setembro de 2015

Hungria e os refugiados: pais e filhos separados pela ação policial

Cercas de arame farpado em Roszke. | ©Amnesty International
Cercas de arame farpado em Roszke. | ©Amnesty International

Cerca de nove pessoas incluindo ao menos quatro crianças que foram separadas de suas famílias pela polícia húngara no momento em que uma cerca era rompida em Röszke, devem ser imediatamente libertados e reunidas com suas famílias, disse a Anistia Internacional. O paradeiro exato das crianças é desconhecido, mas acredita-se que tenham sido levados a um edifício de controle das fronteiras nas proximidades.

“As famílias estão desesperadas para se reunir com seus filhos. Eles não só vivenciaram a viagem traumática para a fronteira e ao uso da força por parte da polícia – eles já perderam a segurança de estar com os seus pais. As autoridades húngaras deverão entregar imediatamente essas crianças para as suas famílias “, disse Tirana Hassan, diretora da Anistia Internacional de Resposta a Crise, que está na cena do crime.

O incidente aconteceu depois que os refugiados avançaram através de uma cerca de fronteira. A polícia respondeu inicialmente com o uso de spray de pimenta e o pânico seguiu. Algumas pessoas fugiram da cena, enquanto algumas mulheres e crianças estavam no chão.
Testemunhas disseram à Anistia Internacional que a polícia húngara pegou uma mãe e a criança e as carregaram. Um pai de uma criança de oito anos de idade disse à Anistia Internacional:
“Meu filho foi tirado de mim enquanto eu estava segurando a mão dele e nós estamos separados desde então.”

A Anistia Internacional viu a polícia húngara caminhar até outro pai de duas das crianças de seis e oito anos, que estava à procura de assistência para localizá-los. A polícia o empurrou e um membro da equipe da Agência de Refugiados da ONU (UNHCR) e os cutucou com um bastão em suas costas.

Fatou Diome em uma conversa franca sobre os refugiados e imigrantes!


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Enequality - Desigualdade


Um vídeo que mostra o que os CEOs, homens mais poderosos do mundo pensam e discutem. E o que a maioria das pessoas não sabem.

Catastroika - 2015




Devido as políticas de austeridade e com tantas crises no  sistema capitalista é cada vez mais frequente que Estado-Nações se curvem aos desmandos do capital. Infelizmente, serviços públicos essenciais como telefonia, água, esgoto, transporte são objetos de empresas em busca de geração de lucro. A democracia, a cidadania são postas de lado no contexto da globalização, que segundo Milton Santos é a barbárie do "globalitarismo" desenfreado. [por Documentario Hoje]

Jornalistas Fascistas não deveriam ter espaço na mídia

petra laszlo jornalismo
(Charge: Hasan Abadi)
Vandeck Santiago, Diário de Pernambuco
O repórter que testemunhou 27 golpes e revoluções, que cobriu guerras, epidemias e crises de fome na África e América do Sul, que viu o despertar do islamismo e a derrocada da União Soviética, que era considerado por Gabriel García Márquez “um verdadeiro mestre” e que foi o mais célebre correspondente internacional do século 20, o que dizia ele sobre que tipo de gente deveria exercer o jornalismo? “Pessoas más não podem ser bons jornalistas”, afirmava Ryszard Kapuscinski, o repórter de quem estamos falando. “Só uma boa pessoa se esforça para compreender os outros, suas intenções, sua fé, seus interesses, suas dificuldades, suas tragédias”.
Agora, peguemos este raciocínio de Kapuscinski, um polonês falecido em 2007, aos 75 anos, e nos transportemos para um campo de refugiados na Hungria, na fronteira com a Sérvia. De repente um grupo de pessoas desesperadas corre para tentar furar uma barreira policial e entrar na Hungria. Uma das pessoas é um pai aparentando uns 60 anos, carregando uma sacola nas mãos, uma bolsa nas costas e um filho nos braços. O que você faria se estivesse lá e este homem passasse correndo ao seu lado?
A jornalista húngara Petra Laszlo fez o inimaginável: estendeu o pé na frente do homem, fazendo-o tropeçar e cair com o filho (foto). Momentos antes, no mesmo local, ela já chutara uma menina. É um dos mais infames atos já cometidos por um jornalista no exercício da profissão. Aconteceu anteontem, em mais um episódio dramático da crise migratória que bate às portas da Europa. Petra Laszlo foi demitida no mesmo dia; ela trabalhava para uma emissora de TV ligada à extrema-direita. Dois partidos húngaros prometeram entrar com ação na justiça contra ela.
A prática do jornalismo ajuda a controlar emoções durante a cobertura dos fatos – o repórter está ali para narrar os acontecimentos, não para participar deles. Petra Laszlo quebrou esta regra da pior forma possível, chutando uma menina e derrubando um pai com uma criança nos braços. Ninguém sabe com exatidão a razão do seu gesto; é plausível supor que ela odeie os migrantes, e os veja como ameaça. A Hungria tem um governo conservador, apoiado pela extrema-direita. Pesquisa recente apontou que 66% da população acha que os refugiados “ameaçam a estabilidade do país”. Nesse quadro, é possível ver o espaço para a escalada do ódio – mas é inaceitável que uma jornalista, no exercício da profissão, se deixe tomar pela paixão e faça o que ela fez.
Se há um consolo nisso tudo é a constatação de que a prática jornalística em casos de crises, guerras e calamidades é completamente diferente. Na semana passada, por exemplo, tivemos o episódio do menino sírio Aylan Kurdi, que morreu afogado na Turquia. A foto dele, de autoria da fotógrafa Nilüfer Demir, tornou-se imagem símbolo da crise migratória. “Naquele momento, quando vi Aylan Kurdi, eu fiquei petrificada”, disse Nilüfer Demir. “Ele estava deitado de barriga para baixo sem vida na areia, de camiseta vermelha e com seu short azul escuro. A única coisa que eu poderia fazer era tornar seu clamor ouvido. Naquele momento, eu pensei que poderia fazer isso ao acionar minha câmera e fazer sua foto”.

SAIBA MAIS: 15 ilustrações em homenagem ao menino Aylan Kurdi
No espaço de uma semana, tivemos dois exemplos opostos na cobertura da mesma crise migratória. Uma e outra mostram que é impossível fazer bom jornalismo sem motivações éticas, como mostra Ryszard Kapuscinski, no livro Os cínicos não servem para este ofício: conversas sobre o bom jornalismo. Nos dois casos tivemos crianças em destaque, e sempre no papel de vítimas. Novamente vale a pena ouvir Kapuscinski. “Se querem seguir a carreira, vocês não podem ignorar os pobres: representam 80% da população do planeta. As mais desafortunadas são as crianças”, disse ele em orientação a estudantes de jornalismo. “De todas as imundícies do mundo, essa é a que mais me ofende”.


Fonte: Pragmatismo Político
acesse o site: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/09/pessoas-mas-nao-sao-bons-jornalistas.html

sábado, 18 de abril de 2015

Completou um ano do Sequesto das meninas nigerianas!



Essa semana, no dia 14 de Abril, completou um ano do sequestro das meninas da Nigéria!
Uma violação severa dos Direitos Humanos, e o mundo não acorda para essas questões.





O presidente eleito da Nigéria, Muhamadu Buhari, admitiu nesta terça-feira (14) que não pode prometer o resgate das mais de 200 meninas que seguem em paradeiro desconhecido, um ano depois de terem sido sequestradas pelos islamitas do Boko Haram.
Crianças participam do protesto hoje em frente ao Ministério da Educação da Nigéria para lembrar as garotas sequestradas pelo Boko Haram Foto: AFP
Crianças participam do protesto hoje em frente ao Ministério da Educação da Nigéria para lembrar as garotas sequestradas pelo Boko Haram
Foto: AFP
O sequestro, em 14 de abril de 2014, de 276 estudantes de uma escola de ensino médio de Chibok, uma pequena cidade no noroeste da Nigéria, gerou uma onda de indignação em todo o mundo e vários países organizaram nesta terça-feira cerimônias em sua memória.
Apesar de algumas dessas jovens terem conseguido escapar ao longo dos meses, 219 seguem desaparecidas.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Benjamin Netanyahu vence as eleições em Israel: os direitos humanos devem ficar alerta

É com grande apreensão que recebemos a notícia de vitória, pela terceira vez consecutiva, de Netanyahu. O mesmo é sem dúvida alguma um dos responsáveis pelas violações dos Direitos Humanos na Faixa de Gaza, na Palestina. É preciso que a comunidade internacional barre a onda conservadora e autoritária do ministro de Israel. Ele, defende cada vez mais as ocupações no territória palestino. A ocupação é sem dúvida alguma a "morte" da dignidade palestina. Há ainda o lobby contra a criação de um Estado Palestino. O que acaba de vez com qualquer possibilidade de paz na região.


Abaixo Da Agencia Lusa:

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, superou as expectativas dos analistas ao vencer as eleições legislativas dessa terça-feira (17). No momento em que a contagem dos votos estava praticamente concluída, o partido de Benjamin Netanyahu – o Likud (direita) – tinha garantido, nesta manhã, 30 dos 120 assentos do Parlamento israelense, contra 24 da coligação de centro-esquerda União Sionista.
Antes da votação, as pesquisas mostravam os dois candidatos no mesmo nível, com 27 lugares para cada uma das respectivas formações políticas.
“Contra todas as expectativas, conseguimos grande vitória para o Likud para o campo nacional para o povo de Israel”, disse o primeiro-ministro no discurso da vitória, em Tel Aviv, onde integrantes do Likud celebraram a vitória com festejos que se prolongaram pela noite.

O líder da União Sionista, Isaac Herzog, reconheceu a derrota e felicitous Netanyahu pelo terceiro mandato consecutivo. “Falei há poucos minutos com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Felicitei-o pela vitória e desejei-lhe sorte", afirmou, afastando qualquer hipótese de coligação.
Netanyahu prometeu estabelecer um novo governo nas próximas semanas, lembrando que já falou com os líderes de outros partidos de direita, de cujo apoio precisa para formar uma coligação majoritária.
"O primeiro-ministro tem a intenção de começar a formar o governo imediatamente, de forma a terminar a tarefa dentro de duas a três semanas", anunciou o partido em comunicado.
Netanyahu tinha colocado a segurança em destaque na sua campanha eleitoral, argumentando que ele era o único capaz de proteger Israel de uma ameaça nuclear iraniana e que nunca iria permitir que os palestinos estabelecessem uma capital no leste de Jerusalém.
Em resposta, os palestinos prometeram intensificar a campanha diplomática para a criação de um Estado palestino. "É claro que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vai formar o próximo governo. Por isso dizemos, de uma forma muito clara, que iremos para o Tribunal Penal Internacional de Haia e que vamos acelerar, prosseguir e intensificar" todos os esforços diplomáticos, disse à agência noticiosa AFP o negociador principal, Saeb Erekat.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A história da pobreza




 Um documentário da BBC que busca a raízes da pobreza em fases diversas da história humana.
















Para assistir ao documentário em Full HD e sem legendas fixas, clique aqui.