A economia do governo Bolsonaro, a partir das práticas desmanteladoras do seu ministro da fazenda Paulo Guedes, é um estado mínimo do ponto de vista das políticas públicas, da rede de proteção social em saúde, educação e direitos trabalhistas para a população. Por outro lado, é um Estado Máximo de neoliberalismo burro entreguista. No qual o mercado é defendido, a partir de uma aceleração de privatização e entreguismo de elementos que são estratégicos para qualquer país.
O discurso de nacionalismo não tem base na prática. Na realidade concreta o que é possível ver é uma passagem direta de recursos e riquezas para grandes empresas - com a falsa promessa de que encolher o Estado é melhor para todos. O fenômeno de trabalho precarizado é uma constante ainda maior - com as novas formas das relações de trabalho que surgem cada vez mais defendendo um certo "empreendedorismo" - novas tarefas que não tem proteção social.
Excluídos do mercado, mesmo que formados e com qualificação, estão se sujeitando aos trabalhos precarizados, com empresas com preços determinados por algorítimo - sem regulação, sem limites de horas trabalhados... o caso da uberização!
O caminho a seguir, com certeza não é o que estamos alinhados com nação. Direitos para os trabalhadores parece uma utopia. Principalmente num contexto que apresenta um exército de reserva por conta da modernização dos ofícios - cerca de 50% dos trabalhos no Brasil poderia ser automatizado. O que fazer?
Enfrentar o capital financeiro improdutivo é um caminho possível. Discutir criticamente a agenda econômica - que é uma versão piorada da agenda do governo Temer, que mostra um autoritarismo que nos afasta da justiça social. O futuro que se apresenta é: a prisão para os sujeitos que podem ser encarcerados e, por outro lado, perda de direitos para os trabalhadores em geral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário