SINOPSE
Destruição das paisagens, esgotamento das matérias-primas e colapso dos
trabalhadores — o capitalismo é uma máquina de decadência estética e de
“enfeamento” do mundo. Será mesmo? O estilo, o design e a beleza se
impõem a cada dia como imperativos estratégicos das marcas, apelando ao
imaginário e à emoção dos consumidores. No design, na moda, no cinema,
produtos carregados de sedução são criados em massa. Arte e mercado
nunca antes se misturaram tanto, inflando a experiência contemporânea de
valor estético. Gilles Lipovetsky, autor dos incontornáveis O império
do efêmero e Luxo eterno, investiga com o crítico de arte Jean Serroy
esse oximoro da atualidade: o capitalismo artista.
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