Criolo defende reflexão e um outro olhar para as coisas consideradas naturais. Não somo s pobres por desígnio metafísicos. A pobreza é algo estrutural, não é culpa do sujeito que tenta em vão comprar uma casa, comprar seu leite de cada dia. O capitalismo produz em busca de lucros, o espaço para o "humano" parece ficar no meio do caminho.
"O que é essa classe C? O que é um carro popular que tem 50% de imposto e tem de ser financiado?"
A alta individualidade, em tempos de relações humanas pouco duráveis é evidência de o quanto nossa sociedade precisa mudar. Nessa "modernidade líquida", como nos ensina Zygmunt Bauman, as pessoas estão perdidas na incerteza do mundo. Precisamos mudar esse cenário, enfatizando o coletivo para uma melhoria da comunidade humana. Aprender um pouco mais a cada dia, respeitando o outro parece ser o caminho - difícil mas importante.
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