Um
relatório da Polícia Federal identificou indícios de que, o
ex-governador André Puccinelli usa 'laranja' para comprar propriedades.
As investigações dão conta que Mauro Cavalli, administrador e pecuarista
que já foi coordenador-geral de licitação da Semad (Secretaria
Municipal de Administração de Campo Grande) durante a gestão de André
Puccinelli na Prefeitura seria um "testa de ferro/laranja", de
Puccinelli, e que da parceria, tornou-se um dos maiores pecuaristas de
Mato Grosso do Sul. Entre os anos de 1997 a 2003 (administração
Puccinelli) adquiriu um grande patrimônio em imoveis rurais (fazendas).
Investigação revela que quando entrou na prefeitura, em 1997, Cavalli
apresentou uma declaração de bens de cerca de R$ 40 mil. Em 2003
apenas, uma das fazendas em nome do ex-chefe de licitações teria sido
avaliada em R$ 5,8 milhões. E naquele mesmo ano, o valor dos imóveis
rurais e urbanos de Cavalli ultrapassaria R$ 10 milhões.
Ação penal
APn 573 – a denúncia mais antiga na qual Puccinelli é acusado apura
suposta lavagem de dinheiro e ocultação de bens quando ele ainda era o
prefeito de Campo Grande. O MPF abriu inquérito baseado em extenso
levantamento dos rendimentos de Puccinelli e de seu ex-coordenador
municipal de licitações, Mauro Cavalli, feito pelo então promotor do MPE
(Ministério Púbico Estadual) Marcos Antônio Martins Sottoriva. No
Inquérito n. 549, Sottoriva aponta o montante da renda dos acusados
versus a compra de grandes fazendas na região entre Terenos, Anastácio e
Nioque, entre 1997 e 2003.
As 15 fazendas de Puccinelli
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