Mas uma vergonha de nossos políticos. Pessoas que trabalham com dinheiro público devem no mínimo prestar contas com transparência. O que acontece na cidade de Campo Grande é de total descaso com a população. A assembléia do cidadão, a casa do povo, a casa de leis, que deveria ter discussões e no mínimo fiscalizar o executivo não faz sua obrigação. Não obstante, temos reuniões fúteis, menção de repúdio e homenagens que nada contribuem para o bem desenvolvimento da cidade.
Vou incluir postagens sobre a política e a praxis política no Brasil e no estado.
Abaixo uma reportagem do midiamax.
Pio Redondo
Muito
antes da realização da Operação Sangue Frio, da Policia Federal, no
Hospital do Câncer e no Hospital Universitário da UFMS, em busca de
contratos supostamente ilegais com empresas terceirizadas, auditorias
feitas pela Controladoria Geral da União, regional de Campo Grande,
indicavam aumento de faturamento expressivo de empresas da família Siufi
no HC.
As empresas relacionadas pela CGU são Saffar e Siufi Sociedade Simples Ltda; Refix Serv Tec Rádio; Siufi e Silva S/S; Amaral Almirão e Carvalho Limitada; Eva Glória Siufi do Amaral; João Siufi Neto; Daniela Freitas dos Santos Siufi; e outros.
Em 2008, segundo dados da CGU, esse conjunto de empresas de parentes ligados a Siufi receberam R$ R$ 5.4 milhões do HC. Três anos depois, em 2011, o faturamento aumentou mais de três vezes, R$ 16.4 milhões. O item chamado de outros, sem especificação, soma um total de R$ 8.2 milhões.
A empresa com maior faturamento, a Saffar e Siuffi, recebeu no período R$ 11,1 milhões, ou 45% do total dos R$ 24 milhões.
O Hospital do Câncer trabalha, fundamentalmente, com recursos do SUS, e era dirigido por Adalberto Siufi.
Convêm citar que o Ministério Público Estadual descobriu manobra efetuada pelos donos da Saffar &Siufi, que burlaram decisão do Conselho Curador da Fundação, de agosto de 2012, que decidiu pela rescisão do contrato com a empresa. Em fevereiro de 2013, o MPE constatou que os diretores formaram outra empresa, com inversão dos nomes, a Siufi e Saffar, nome fantasia da Neorad, contratada HC para o serviço de radioterapia, com valores de até 70% superiores à tabela SUS.
Um exemplo de superfaturamento: procedimento considerado grave, de remoção da parte superior da boca de um paciente (Maxilectomia Total em Oncologia) que custava R$ 4.956,14, com o aumento de 70%, saiu por R$ 8.425,43.
Algumas dessas informações também fazem parte dos argumentos de ação da promotora de Justiça do Patrimônio Público, Fundações e Entidades de Terceiro Setor, Paula Volpe, do Ministério Público Estadual.
Em 14 de março, Volpe ajuizou ação na Justiça estadual, designada por sorteio para o juízo da 11ª Vara de Campo Grande, na qual pede apuração das denúncias, e imediata destituição dos principais diretores do HC, Adalberto Abrão Siufi, Blener Zan e Wagner Miranda. O pedido foi indiretamente acatado pelo Conselho Curador do HC – órgão máximo deliberativo do hospital, que afastou os diretores.
A promotora Paula Volpe, que pediu a
investigação ao TJMS, mesmo antes da Operação Sangue Frio, expressou
dessa forma sobre o que ocorria no HC, até então: “Assim, os dirigentes
da fundação, utilizando-se dos altos valores repassados pelos cofres
públicos para serem aplicados com a saúde, acabam por contratar a si
mesmos para a prestação dos serviços, auferindo vultosos lucros”. A
promotora Paula Volpe afirmou que vai pedir de volta o dinheiro do SUS
irregularmente empregado nas terceirizações do Hospital do Câncer.
As empresas relacionadas pela CGU são Saffar e Siufi Sociedade Simples Ltda; Refix Serv Tec Rádio; Siufi e Silva S/S; Amaral Almirão e Carvalho Limitada; Eva Glória Siufi do Amaral; João Siufi Neto; Daniela Freitas dos Santos Siufi; e outros.
Em 2008, segundo dados da CGU, esse conjunto de empresas de parentes ligados a Siufi receberam R$ R$ 5.4 milhões do HC. Três anos depois, em 2011, o faturamento aumentou mais de três vezes, R$ 16.4 milhões. O item chamado de outros, sem especificação, soma um total de R$ 8.2 milhões.
A empresa com maior faturamento, a Saffar e Siuffi, recebeu no período R$ 11,1 milhões, ou 45% do total dos R$ 24 milhões.
O Hospital do Câncer trabalha, fundamentalmente, com recursos do SUS, e era dirigido por Adalberto Siufi.
Convêm citar que o Ministério Público Estadual descobriu manobra efetuada pelos donos da Saffar &Siufi, que burlaram decisão do Conselho Curador da Fundação, de agosto de 2012, que decidiu pela rescisão do contrato com a empresa. Em fevereiro de 2013, o MPE constatou que os diretores formaram outra empresa, com inversão dos nomes, a Siufi e Saffar, nome fantasia da Neorad, contratada HC para o serviço de radioterapia, com valores de até 70% superiores à tabela SUS.
Um exemplo de superfaturamento: procedimento considerado grave, de remoção da parte superior da boca de um paciente (Maxilectomia Total em Oncologia) que custava R$ 4.956,14, com o aumento de 70%, saiu por R$ 8.425,43.
Algumas dessas informações também fazem parte dos argumentos de ação da promotora de Justiça do Patrimônio Público, Fundações e Entidades de Terceiro Setor, Paula Volpe, do Ministério Público Estadual.
Em 14 de março, Volpe ajuizou ação na Justiça estadual, designada por sorteio para o juízo da 11ª Vara de Campo Grande, na qual pede apuração das denúncias, e imediata destituição dos principais diretores do HC, Adalberto Abrão Siufi, Blener Zan e Wagner Miranda. O pedido foi indiretamente acatado pelo Conselho Curador do HC – órgão máximo deliberativo do hospital, que afastou os diretores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário