Um vídeo muito explicativo, elucidador sobre as situações possíveis da crise atual. Há um elemento de incerteza, todavia, podemos ter três hipóteses possíveis. Ou seja, o vídeo tece um debate sobre os três cenários que podemos ter pela frente:
- não fazer quarentena ou fazer apenas quarentena vertical;
- fazer quarentena horizontal sem ampliar os gastos públicos de forma
contundente e rápida; - fazer quarentena horizontal e ampliar os gastos públicos para
garantir renda para famílias e empresas e os recursos para a saúde.
O estudo citado da Imperial College de Londres está disponível neste link www.imperial.ac.uk/mrc-global-infectious-disease-analysis/news--wuhan-coronavirus/
Algumas estratégias para enfrentar a crise:
-Aporte de recursos financeiros a todos os esforços governamentais
(sobretudo na área de saúde) necessários ao enfrentamento direto da
crise epidêmica, independente do custo.
- Plano urgente de transferências unilaterais de renda,
emergenciais e temporárias, a trabalhadores desempregados, autônomos e
em afastamento sem vencimentos. Caso essas transferências não sejam
feitas, será muito difícil restringir os movimentos dos trabalhadores
informais para frear a epidemia.
- Plano de assistência direta na forma de bens e serviços
(sobretudo alimentos e medicamentos) para grupos de maior
vulnerabilidade (moradores de rua, etc.), sem acesso às condições
mínimas de segurança alimentar, aos serviços de saúde, etc.
- Redução temporária de impostos e outras contribuições de setores da
economia mais atingidos pela crise, sobretudo para pequenas e médias
empresas.
De acordo com pesquisadores da área econômica da UFRJ, a situação pode piorar muito para a ordem social caso não sejam tomadas medidas importantes. Abaixo há ênfase em alguns elementos. Essas medidas foram publicadas em: https://ufrj.br/noticia/2020/03/18/coronavirus-grupo-de-trabalho-faz-reflexao-sobre-economia-do-brasil.
Veja abaixo alguns pontos cruciais.
Se não forem realizados os enfrentamentos pode ocorrer:
Num quadro de isolamento, o fechamento de espaços, a paralisação de uma série de atividades e a restrição aos fluxos de pessoas produzem efeitos consideráveis sobre qualquer economia. Em geral, pode-se falar em:
- Paralisação de algumas atividades produtivas (bens e serviços);
- Desestruturação de algumas cadeias produtivas;
- Problemas de abastecimento de alguns bens e serviços;
- Fragilização e risco de falências em alguns setores;
- Aumento das demissões em geral;
- Aumento dos afastamentos sem remuneração;
- Inviabilização de parte do trabalho de autônomos;
- Aumento da pobreza e da miséria;
- Aumento da inadimplência em geral;
- Fragilização setor bancário e risco de corrida bancária com efeitos sobre o sistema de pagamentos da economia;
- Fuga de capitais associados a ataques especulativos e perdas de reservas internacionais;
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