Algum tempo atrás a senadora Simone Tebet elogiou um substituto ao senado ao dizer: 'o senado ganha um grande homem público'. "Eu o conheço de longa data e tenho a certeza que os sul-mato-grossenses serão honrados com a vinda do professor para esta casa. Isso representa um avanço para o Estado", disse.
O então professor era o Pedro Chaves, suplente do Delcídio. Chaves tornou-se um dos senadores mais ricos [dono da quarta maior fortuna entre os senadores ~70 milhões]. Homem público sem nunca ter recebido nenhum voto. Não merece o título de educador ao propor mudanças sem diálogo e reflexão com a classe de educadores. Mace, Cesup [na década 1970], Uniderp [agora Anhanguera] estão entre as empresas por onde Chaves levantou fortunas...
Pedro Chaves é um dos responsáveis pela reforma educacional defendida por setores conservadores. A então reforma do Ensino Médio tem como base uma Medida Provisória, ou seja, não passou por etapas e discussões da sociedade civil. Veja mais aqui! Sobre a Reforma do Ensino Médio.
Mendonça filho , Pedro Chaves, Michel temer são esses os que "defendem" a educação do país. Com todos os problemas possíveis da educação brasileira [evasão, salários baixos, infraestrutura deficiente, falta de equipamentos didáticos para diversas disciplinas, etc] os arautos dos "novos tempos" estão preocupados com o currículo escolar. Uma piada de mal gosto. Por quanto tempo as classes envolvidas no processo serão deixadas de lado. Esses políticos profissionais, que anistiam ladrões, querem ser o diapasão educacional, justo esta que é uma das mais importantes instituições sociais.
Até quando a elite econômica vai frear a democracia? A ausência de discussão, reflexão e debate são as armas do autoritarismo. Formar jovens alienados é um passo importante para diminuir o ativismo que potencializa o movimento estudantil. Essa conjuntura somada ao ajuste fiscal do governo formarão um controle social severo. O próximo passo é defender o individualismo nas gerações futuras. Soluções individuais para problemas coletivos. Bom, isso ja ocorre Black Friday, compras de natal e televisão são os elementos apaziguadores em especial. Eles, os donos do poder, fizeram bem a lição de casa.
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