Leia análises da Transparência Brasil sobre a concentração
de poder econômico no financiamnento de candidatos e partidos políticos
por empresas privadas.
Levantamentos inéditos, realizados a partir da
sistematização dos dados de financiamento no projeto Às Claras, mostram
que as doações realizadas nos estados não têm relação com a sua riqueza,
medida pelo Produto Interno Bruto. O custo por voto tampouco tem
relação com o PIB per capita.
Além disso, há uma forte concentração de recursos doados:
algumas poucas grandes empresas financiadoras são responsáveis por
grande parte do financiamento de candidatos vencedores, o que lhes dá um
poder de influenciá-los muito maior do que o das demais empresas.
Isso significa que, para a maioria das empresas, não há "retorno do investimento" esperado pelo financiamento.
De modo a reduzir o poder das grandes empresas doadoras, a
Transparência Brasil sugere que se adote um teto nacional para doações,
submetido a tetos estaduais e municipais determinados pelo PIB de cadfa
lugar, como método de enfraquecer as maiores doadoras e, assim,
redistribuir o poder de influência.
Com isso, os políticos eleitos passariam a "dever" menos
para uma quantidade maior de empresas, o que resultaria em menor
influência geral do setor privado em eleições.
fonte: transparência Brasil
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