Num
Estado laico não faz sentido dar imunidade tributaria a uma parcela das
instituições do Brasil apenas porque elas são de cunho religioso.
Qualquer organização que permite o enriquecimento de seus lideres e
membros deve ser tributada.
Quando certos lideres religiosos abusam do conceito de liberdade
religiosa, exigindo mais e mais dinheiro dos fies para enriquecimento
proprio, isso mostra que o unico combate que deve ser feito é o do
bolso, tirando esse privilegio que nunca deveria ter existido.
Sabe-se que Estados não laicos normalmente impõe tributos apenas às
outras religiões para manter o privilegio da escolhida. Mas um Estado
laico deve retirar esse privilegio, e não o extender as outras
religiões.
No ponto de vista do Estado a igreja deve ser vista como uma empresa
como outra qualquer que luta com os concorrentes (outras igrejas,
principalmente de outras denominações) para obter o maior numero de
clientes (fiés) e com isso ter a maior receita (oriunda de cobranças que
variam de religião a outra).
Esse ponto é primordial para se estabelecer que a cobrança de impostos
deve existir.
As igrejas não podem ser consideradas associações não lucrativas pois o
seu intuito de sempre querer mais clientes mostra que ela não quer
apenas fazer uma boa ação para a sociedadem ela quer, na medida do
possivel monopolizar a crença.
Associações em sua grande maioria não competem entre si, muito pelo
contrario, muitas ficam "felizes" quando outra associação do mesmo fim
abre para poder dividir o trabalho (Exemplo: quando uma associação de
reforço escolar nova abre, a associação mais antiga pode dividir os
alunos em dois centros, minimizando o trabalho que antes era exigido
todo de um grupo unico).
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