Revoltado
com a atuação de parlamentares no Congresso, um grupo de manifestantes
foi ao Aeroporto Internacional de Campo Grande com cartazes
hostilizando cinco representantes de Mato Grosso do Sul em Brasília. Os
deputados federais ganharam antipatia de parte dos trabalhadores quando
votaram a favor do projeto que regulamenta os contratos de terceirização
no setor privado e para as empresas públicas, de economia mista, suas
subsidiárias e controladas na União, nos Estados, no Distrito Federal e
nos municípios.
Os cartazes, com dizeres: “Procurado- Traidores que votaram contra os
direitos dos trabalhadores”, tinha como alvo os deputados que, segundo o
grupo, votaram a favor da terceirização: Elizeu Dionizio (SD),Luiz
Henrique Mandetta (DEM), Geraldo Resende (PMDB), Carlos Marun (PMDB),
Dagoberto Nogueira (PDT) e Tereza Cristina (PSB).
fonte: midiamax.com
O grupo escolheu a segunda-feira para fazer protesto porque é o dia
que, geralmente, deputados e senadores voltam para Brasília, já que as
sessões acontecem de segunda a sexta-feira.
O deputado Elizeu Dionizio (SD) foi um dos abordados, mas não parou
para conversar. Já o senador Waldemir Moka (PMDB) se comprometeu a fazer
uma discussão mais aprofundada para que não se acabe com os direitos e
abra brecha para terceirização de todo setor público.
O presidente do Conselho Estadual de Saúde, Ricardo Bueno, explica
que o projeto desobriga empresas da corresponsabilidade com as
terceirizadas. “É a precarização do serviço . As pessoas vão trabalhar
mais. O empresário que terceiriza não quer perder. Ganha e contrata mão
de obra com preço bem baixo”, reclamou.
Ricardo Bueno cita como exemplo o caso da empresa Viga, que presta
serviço no Hospital Regional. Segundo ele, o Estado paga R$ 3 mil para
empresa, que contrata um servidor com salário mínimo. O protesto teve
apoio do Sindicado da saúde, da Enersul, dos servidores da Funasa,
Correios, Embrapa, Construção Civil e da Central Única de Trabalhadores
(CUT).
O projeto aprovado na Câmara permite a terceirização de todos os
setores de uma empresa, o que levanta crítica de quem acredita que tal
atitude provocará a precarização dos direitos trabalhistas e dos
salários.
fonte: midiamax.com
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