sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A linguagem dos Bancos


Medium_ti_finance
Imagem: Transparência Internacional


Se você ainda não se matriculou na academia, não se preocupe! Mude sua promessa de ano novo: aprender uma nova língua. Mas precisa ser uma que traga mais resultados do que uma bebida ou o caminho da piscina. É hora de aprender a língua do mundo financeiro – e acredite, você vai precisar disso!

Para que o desafio fique mais fácil, a Transparência Internacional (TI), organização que a AMARRIBO representa no Brasil, elaborou um Glossário Financeiro. É fundamental a promoção da transparência, da integridade e da responsabilização dentro das instituições financeiras e empresas em geral para reprimir o comportamento corrupto e antiético.
A indignação pública raramente se volta ao setor financeiro. Uma das razões é o fato das empresas e das instituições financeiras serem vistas, muitas vezes, como instituições complexas, cercada de termos e jargões difíceis de entender. O Glossário Financeiro da TI destina-se a explicar e esclarecer os principais termos de forma clara e simples. O Glossário está disponível para download em inglês e espanhol aqui.
Para começar, aqui estão alguns termos que você vai escutar bastante neste ano:
Recuperação de Ativos: é o processo legal em que um país, um governo e/ou um cidadão recupera recursos, patrimônios e/ou outros bens, roubados pela corrupção, que estão em outra jurisdição.
A recuperação dos ativos decorrentes de atos de corrupção é uma questão essencial na luta contra os efeitos da corrupção. Nos diversos países que apresentam altos níveis de corrupção, a recuperação de ativos é importante não só para aumentar a confiança no governo, mas também para reaver os recursos necessários para o desenvolvimento do país.
Por essas razões, a recuperação de ativos foi definida como um dos principais temas da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, prevendo ampla cooperação e assistência entre os Estados Partes com relação à restituição de ativos. Os governos devem forte cooperação entre suas agências nacionais e para permitir um fluxo mais rápido e eficaz de informações, e também para criar estruturas legais que permitam que os casos de recuperação de ativos sejam julgados com eficiência.
Lavagem de Dinheiro: é o processo ilegal de alterar a origem, a propriedade ou o destino de um recurso, com o objetivo de esconder o ato do desvio do dinheiro e a prática ilícita por trás dele fazendo com que a transferência pareça legal. É dar fachada de dignidade a dinheiro de origem ilegal.
O crime, muitas vezes, é um negócio, ou seja, tem objetivo de lucro. Os fundos são gerados através de atividades ilegais como trafico de drogas, corrupção, comércio de armas, prostituição, crimes de colarinho branco, terrorismo, extorsão, fraude fiscal entre outros, que são encobertos. Os responsáveis por essas operações fazem com que os valores obtidos através das atividades ilícitas sejam dissimulados ou escondidos, aparecendo como resultado de operações comerciais legais e que podem ser absorvidas pelo sistema financeiro, naturalmente.
Empresas de fachada e laranjas são utilizadas em lavagem de dinheiro. Governos devem estabelecer a obrigatoriedade de registros públicos para divulgação dos fundos de investimentos das empresas, dificultando assim atos ilícitos.
Beneficiário Efetivo: é a pessoa que, em última análise, possui, controla ou se beneficia de uma empresa, seus fundos e rendas. Quando as empresas não são obrigadas a fornecer detalhes sobre seus beneficiários efetivos, fica mais fácil a realização de atos corruptos e lavagem de dinheiro através dela.
É importante saber quem está por trás de uma empresa. Em 2013, o Reino Unido se comprometeu a exigir essa informação de suas empresas em registros obrigatórios e abertos ao público. Em 2014, o Parlamento Europeu deverá votar sobre o mesmo tema e estabelecer registros, assim como as Ilhas Cayman e Ilhas Virgens Britânicas, que estão realizando consultas sobre o tema.
Paraísos Fiscais: são as jurisdições, incluindo cidades, estados ou países, que concedem um tratamento fiscal que beneficia quem não mora no local, e possui taxas mínimas de impostos, atraindo assim prestadores de serviços financeiros. Devido ao fato de muitos paraísos fiscais serem jurisdições sigilosas, eles servem como abrigo para operações ilegais.
Para evitar esse tipo de operação econômica é importante que os paraísos fiscais elevem seus padrões de transparência, responsabilidade e integridade.
Quer conhecer mais jargões financeiros? Acesse aqui a aprenda outros termos.


Fonte: Amarribo Brasil

sábado, 25 de janeiro de 2014

Sabe estudar em casa?




Estudar em casa não é fácil como parece. Estudar na escola, com professor, com equipe escolar e condições para o desenvolvimento das disciplinas são uma coisa, em casa é diferente.
Acesse e responda o questionário abaixo - apenas 10 perguntas, sobre a maneira que você realiza os estudos em casa, na tranquilidade e conforto do lar.



Clique aqui para responder ao questionário

Ou acesse o link abaixo:

QUESTIONÁRIO: Você sabe estudar em casa?



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Campanha Chega de Aperto

Em dois meses de campanha, a plataforma reuniu 604 denúncias sobre o transporte público de sete cidades do País


A campanha Chega de Aperto, criada pelo Idec em dezembro de 2013, cresce mais a cada dia e conquista mais passageiros informados sobre seus direitos. A campanha começou a partir de uma pesquisa realizada pelo Idec que apresentou 146 irregularidades no transporte público de São Paulo e Belo Horizonte, tanto no ônibus como no metrô.
 
Desde o dia 9/12, o site (http://chegadeaperto.org.br) recebe denúncias, em forma de relatos e fotos, e apoios à campanha por um transporte público de qualidade. Nesta plataforma os passageiros ainda podem ler sobre seus direitos no transporte público e começar uma campanha igual em sua cidade.
 
O Idec já realizou duas ações de rua para entregar um porta-bilhete (para proteger os cartões magnéticos de pagamento das tarifas de ônibus, metrôs e trens) que traz o resumo dos direitos no transporte público e como fazer quando o cidadão tiver algum problema, como superlotação, acidente ou falha do serviço. Veja como foi aqui
 
Além de São Paulo e Belo Horizonte, mais cinco cidades já fazem parte da plataforma e constam no filtro de denúncias: Salvador, Porto Alegre, Ponta Grossa, Cotia e São Bernardo do Campo.
 
As principais queixas são: pontos de ônibus precários, estruturas do veículo quebradas (ex: assentos caídos), superlotação, atrasos, ausência de informação sobre as linhas e seus horários, má condução dos motoristas de ônibus, dentre outros.

domingo, 12 de janeiro de 2014

SINESP Cidadão - Aplicativo de consulta de veículos roubados

O SINESP Cidadão é um aplicativo que permite ao cidadão consultar informações de veículos roubados e furtados, registrados na base nacional do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito). Após instalar o aplicativo, basta o cidadão digitar a placa para saber a situação do veículo. Em caso afirmativo para o registro de furto ou roubo, aparecerá a informação destacada em vermelho. Ao tocar nesta informação o aplicativo realiza uma ligação para a Polícia através no número 190.
Aplicativo
Em caso de clonagem de placa o usuário deve observar no resultado da consulta, se as informações referente a marca / modelo / cor conferem com o veículo cuja a placa foi consultada.
Vale destacar, que nenhum cidadão deve fazer abordagem ou se aproximar de veículos cadastrados no sistema com registro positivo de furto, roubo ou clonagem de placa, devendo acionar a Polícia pelo telefone 190 para que uma equipe seja direcionada ao local, onde será feita a checagem das informações.
A iniciativa do Governo Federal através do SINESP Cidadão tem como objetivo possibilitar a consulta de dados de veículos cadastrados na base nacional do DENATRAN, ampliando a inclusão digital e a proteção da sociedade brasileira, com a participação de todos os cidadãos.
O aplicativo foi idealizado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), órgão do Ministério da Justiça e desenvolvido juntamente com o Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO).

Para baixar o app, acesse a loja do Google (Play) e procure por SINESP CIDADÃO, ou acesse o link abaixo:
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.sinesp.cidadao.android