quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Chef de Cozinha vence na justiça contra a rede de Fast Food McDonald's
O chef Jamie Oliver, acaba de vencer uma batalha contra a mais
poderosa cadeia de Junk Food do mundo. Uma vez que Oliver demonstrou
como são produzidos os hambúrgueres, o McDonald’s anunciou que mudará a
receita.
De acordo com Oliver, as partes gordurosas da carne são “lavadas” com
hidróxido de amônia e, em seguida, são utilizadas na fabricação do
“bolo” de carne para encher o hambúrguer. Antes deste processo, de
acordo com o apresentador, essa carne já não era apropriada para o
consumo humano.
Oliver, chef ativista radical, que assumiu uma guerra contra a
indústria de alimentos, diz: estamos falando de carne que tinha sido
vendida como alimento para cães e após este processo é servida para os
seres humanos. Afora a qualidade da carne, o hidróxido amônia é
prejudicial à saúde.
Qual dos homens no seu perfeito juízo colocaria um pedaço de carne
embebido em hidróxido amônia na boca de uma criança?
Em outra de suas iniciativas Oliver demonstrou como são feitos os
nuggets de frango: Depois de serem selecionadas as “melhores partes”, o
resto- gordura, pele, cartilagem, víceras, ossos, cabeça, pernas - é
submetido a uma batida - separação mecânica - é o eufemismo usado por
engenheiros de alimentos, e, em seguida, essa pasta cor de rosa por
causa do sangue é desodorada, descolorida, reodorizada e repintada,
capeadas de marshmallow farináceo e frito, este é refervido em óleo
geralmente parcialmente hidrogenado, ou seja, tóxico.
Nos EUA, Burger King e Taco Bell já abandonaram o uso de amônia em
seus produtos. A indústria alimentar utiliza hidróxido de amônia como um
agente anti-microbiano, o que permitiu ao McDonald’s usar nos seus
hambúrgueres, carne, de cara, imprópria para o consumo humano.
Mas ainda mais irritante é a situação que essas substâncias à base de
hidróxido de amônia sejam consideradas “componentes legítimos em
procedimentos de produção” na indústria de alimentos, com a bênção das
autoridades de saúde em todo o mundo. Portanto, o consumidor nunca
poderá se informar quais produtos químicos são colocados em nossa
comida.
Percepção da corrupção através de vídeo mexicano - vídeo chocou o país
Um vídeo do México que fomenta uma reflexão sobre a corrupção e o futuro que aspiramos para a sociedade. O México, assim como o Brasil, é um país que possui uma grande insatisfação no que se refere a sensação de corrupção das instituições políticas.
O vídeo mostra crianças em papeis sociais de adultos, trabalhando, interagindo, protestando, realizando propina, violência e várias outras facetas do mundo atual. Vale muito a pena assistir!
terça-feira, 26 de novembro de 2013
A mulher na religião islâmica
Para alunos que estão estudando as instituições sociais, principalmente a religião. Algumas considerações sobre diversidade religiosa e o fundamentalismo foram discutidas em sala. Não obstante, é importante revelar o mal que há em algumas culturas que utilizam da religião para subjulgar e explorar de maneira desumana o outro.
No vídeo há relatos de casos e imagens de mulheres mulçumanas que vivem a dominação masculina na pele.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Índice de Percepção da Corrupção - 2013
A Transparência Internacional, organização internacional de combate à
corrupção que a AMARRIBO representa no Brasil, lançará, no próximo dia 3
de dezembro, a 19ª edição do o Índice de Percepção da Corrupção.
Este ano foram avaliados 177 países pela percepção dos níveis de
corrupção no setor público. A classificação é baseada em 13 estudos com
avaliações de especialistas e opiniões de empresários. O Índice de
Percepção da Corrupção (IPC) é o principal indicador mundial de
corrupção no setor público. Anualmente ele se torna um suporte prático
para verificação do nível de corrupção nas regiões do globo,
possibilitando a comparação entre os países.
A AMARRIBO Brasil disponibilizará o material em português e estará
disponível para entrevistas e esclarecimento de dúvidas. Será realizada
uma coletiva de imprensa na data do lançamento, com local e horário
ainda a confirmar.
No ano passado, no ranking com 176 países, o Brasil ficou em 69º lugar,
com 43 pontos, quando o zero representa o país mais corrupto e o 100 o
país mais íntegro. Já em 2011 o Brasil obteve a 73º colocação.
Confira aqui.
Lirian Pádua
lirianpadua@amarribo.org.br
Fonte: ABRACCI
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Saiba quais são os municípios que estabelecem feriado no Dia Nacional da Consciência Negra
Municípios Onde o Dia Nacional da Consciência Negra é Feriado
780 municípios brasileiros consideraram feriado o Dia Nacional da Consciência Negra:- Alagoas - Todos os municípios
- Amazonas - 1 município (Manaus)
- Amapá - 17 municípios
- Bahia - 3 municípios
- Ceará - 1 município (Fortaleza)
- Espírito Santo - 2 municípios
- Goiás - 4 municípios
- Maranhão - 1 município
- Minas Gerais - 10 municípios
- Mato Grosso do Sul - 1 município (Corumbá)
- Mato Grosso - Todos os municípios
- Paraíba - 1 município (João Pessoa)
- Rio de Janeiro - Todos os municípios
- Rio Grande do Sul - Todos os municípios
- Santa Catarina - 1 município (Florianópolis)
- São Paulo - 104 municípios
- Tocantins - 1 município (Porto Nacional)
domingo, 17 de novembro de 2013
Sociedade do Automóvel
Caros alunos do 3º Ano. Procurem através do link abaixo, assistir ao documentário que procura elucidar algumas questões pertinentes a mobilidade urbana, fetiche pelo automóvel, signo da diferença de status, sustentabilidade entre outros assuntos. Vale muito a pena assistir.
Clique no link abaixo para maiores informações e links para download.
Sociedade do Automóvel (Automobile Society)
Branca Nunes e Thiago Benicchio
Brasil, 2005 - duração: 39'
Clique no link abaixo para maiores informações e links para download.
Sociedade do Automóvel
Sociedade do Automóvel (Automobile Society)
Branca Nunes e Thiago Benicchio
Brasil, 2005 - duração: 39'
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Nova Classe Média é bobagem sociológica - Marilena Chauí
A suposta criação de uma nova
classe média – anunciada pelo ex-presidente da República Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), e por Dilma Rousseff (PT), é uma ‘bobagem
sociológica’, já que o que houve foi a ampliação da classe trabalhadora.
É o que afirma a filósofa Marilena Chauí.
Por Renato Dias – publicado na Rede Democrática*
Ela analisa os descaminhos da
democracia no Brasil, ataca o STF, diz que mídia manipula informação,
controla a internet e frisa que Renan Calheiros é regra
A filósofa Marilena Chauí participou, na
última quarta-feira, 13, em Goiânia, da edição do Café com Ideias. O
fórum é uma promoção do Centro Cultural Oscar Niemeyer, do Governo de
Goiás. O evento é organizado pelo jornalista e professor Lisandro
Nogueira.
Professora titular do Departamento de
Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), Marilena Chauí informa que
existem duas classes no capitalismo [Burguesia e proletariado/classe
trabalhadora]. Para ela, a classe média não teria função econômica, mas
ideológica. “Como correia de transmissão das ideologias das classes
dominantes. Até intelectuais pertencem, hoje, à classe trabalhadora”,
dispara. “Técnica e ciência viraram forças produtivas”, analisa.
PERPLEXIDADE
A antiga classe média está apavorada,
porque pela escolaridade ela não se distingue, provoca. “Pela profissão,
menos ainda, ”atira. Ela está perplexa com a entrada da classe
trabalhadora na sociedade de consumo, insiste. “Qualquer um pode andar
de avião. Não tem mais distinção nenhuma”, ironiza. Cáustica, a
ex-secretária de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo
(1989-1992), sob a gestão de Luiza Erundina, define a classe média como
“conservadora e autoritária”.
A professora denuncia os grandes
conglomerados de comunicação. A mídia monopoliza a informação, avalia.
“A discordância é vista (pela mídia) como discordância e atraso,
portando perigosa”, explica. Segundo ela, há 10 anos, a mídia era um
oligopólio. Hoje, quase atinge a dimensão de um monopólio”, informa.
“Monopólio, mão única, ideologia da competência, interesses obscenos. A
manipulação é contínua. É uma coisa nauseante”, discursa, em um tom de
indignação.
Marilena Chauí afirma que a internet
pode ser um fator de democratização do acesso à informação, mas também
de controle. Ela aponta a suposta vigilância e controle dos equipamentos
informáticos, com hegemonia dos Estados Unidos e do Japão.
NEOLIBERALISMO
Ligada ao PT, ela ataca o
neoliberalismo. “O encolhimento do espaço público e o alargamento dos
espaços privados.” Em uma crítica velada aos oito anos de gestão do
tucano Fernando Henrique Cardoso (SP), ela relata que o ‘remédio
neoliberal’ seria um engodo.“Como mostram as crises da União Europeia e
dos Estados Unidos”, explica. Especialista em Spinosa, a professora
diagnostica a desmontagem do sistema produtivo da Europa.“A Europa é um
parque jurássico e pode não conseguir se recuperar.”
A democracia é frágil no capitalismo
contemporâneo, aponta. Ela exorciza o que define como ideologia da
competência técnico-científica.“Um produto da divisão entre as classes
sociais, sedimentada pelos meios de comunicação social e que invade a
representação política”, teoriza. A filósofa diz que são imensos os
obstáculos à democracia no capitalismo.“A democracia não se confina a um
setor social apenas”, fuzila. O cerne da democracia é a criação de
direitos e ser aberta aos conflitos, acredita.
Marilena Chauí condena ainda o mito da
não violência brasileira. A imagem de um povo alegre, sensual, cordial
seria invertida. “O mito é também uma forma de ação, cuja função é
assegurar à sociedade a sua autoconservação. Ele encobre, substitui a
realidade”, analisa. Para ela, com a hegemonia da cultura do mito a
violência se restringiria à delinquência e à criminalidade, o que
legitimaria a ação do Estado, via-repressão, aos pobres, às supostas
classes perigosas.
“As desigualdades salariais entre homens
e mulheres, brancos e negros, brancos e índios, e a exploração do
trabalho infantil e de idosos são considerados normais”, discursa. “É no
fiozinho da vida cotidiana que você vê o grau de violência da sociedade
brasileira: você sabe com quem está falando?” analisa. A ex-secretária
de Cultura do município de São Paulo afirma que a sociedade brasileira é
autoritária.“O Supremo [STF] é a expressão máxima do autoritarismo”,
provoca. “Nós precisamos de quase 30 anos para criar a Comissão Nacional
da Verdade”. A CV surgiu em 2012. Ela cita como exemplo diferente a
instituição da Comissão da Verdade da África do Sul, logo após o fim do
Apartheid, regime de segregação social e racial. Ela culpa o sistema
político do Brasil, que teria sido criado pelo general Golbery do Couto e
Silva, bruxo da ditadura civil e militar (1964-1985).“Ninguém mexeu na
estrutura política [deixada pelo regime militar]”, pondera.
RENAN CALHEIROS
Crítica, Marilena Chauí avalia que o
presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL),
[que abençoou os governos de Fernando Collor de Mello (1990-1992),
Fernando Henrique Cardoso (1995- 1998 e 1999-2002), Luiz Inácio Lula da
Silva (2003-2006 e 2007-2010) e Dilma Rousseff (2011-2013] faria parte
da ordem natural das coisas no Brasil. “A sua figura não é a exceção,
mas a regra”, dispara. É uma coisa esquizofrênica, metralha. “Mas uma
reforma política ampla poderia nos libertar.”
QUEM É MARILENA CHAUÍ
Personagem do Café com Ideias, Marilena
Chauí é professora titular de Filosofia Política e de História
da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Nascida no município de
Pidorama, Estado de São Paulo, no ano de 1941, ela é filha do jornalista
Nicolau Chauí e da professora Laura de Souza Chauí. Marilena Chauí é da
esquerda democrática e membro-fundadora do Partido dos Trabalhadores
(PT).
Ela possui graduação, mestrado e
doutorado em Filosofia. A filósofa é autora de livros como O que é
Ideologia, Coleção Primeiros Passos, Editora Brasiliense, Convite à
Filosofia; A Nervura do Real: Espinosa e a Questão da Liberdade. Mais:
Simulacro e Poder – Uma Análise da Mídia (1996), Editora Fundação Perseu
Abramo. Ela faz ainda a apresentação de A Invenção Democrática – Os
limites da dominação totalitária (2011), Coleção Invenções Democráticas
(Autêntica).
A professora de Filosofia da USP
Marilena Chauí exerceu ainda o cargo de secretária de Cultura da
Prefeitura de São Paulo na administração da prefeita Luiza Erundina, à
época no PT. É eleitora de Lula e Dilma e crítica da mídia.
(*Fonte: Diário da Manhã.- Foto Capa: Fora do Eixo)
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