sábado, 13 de maio de 2017

Medidas para impedir a espionagem de seu provedor

No final do mês de março, o Congresso dos Estados Unidos decidiu permitir que os provedores de internet comercializem o histórico de navegação de seus usuários. Caso o presidente Donald Trump assine a lei, isso significará que quem quiser se manter “na surdina” deverá ir atrás de ferramentas de segurança quando estiver online - tudo por conta própria.
Por aqui, o governo ainda não determinou nada do tipo, mas nunca é demais ficar atento ao que acontece lá fora e se precaver de possíveis invasões à sua privacidade online. Conheça então três medidas que protegem seus dados enquanto estiver navegando na internet, impedindo que seu provedor tenha conhecimento do que você está fazendo na rede.

1) Ajustar seu DNS

O DNS (Domain Name System) gerencia nomes hierarquicamente para dispositivos conectados à Internet, armazenando dados muito além do nome do host e de seu IP. E é por meio do DNS que seu computador consegue “traduzir” os nomes dos sites em uma linguagem que ele seja capaz de entender. Acontece que seu computador normalmente é configurado para utilizar o DNS fornecido pelo seu provedor para tal, o que significa que o provedor tem acesso à lista de todos os sites que você já visitou.

Mas é possível navegar na web sem precisar usar o DNS fornecido pelo provedor. Basta configurar sua máquina para utilizar DNS de terceiros, como, por exemplo, o Google Public DNS, que é gratuito.

2) Instalar o HTTPS Everywhere

Essa extensão, também gratuita, está disponível para Firefox, Chrome e Opera e serve para criptografar a sua navegação. O serviço funciona transformando sites que sejam apenas HTTP (ou seja, sem o protocolo de segurança) em HTTPS quando você os acessar, tornando sua navegação mais segura e protegida contra a vigilância de dados.

3) Pagar uma VPN

A rede privada virtual (VPN) serve para se utilizar uma rede paralela para se conectar com a Internet, como se fosse uma espécie de túnel criptografado garantindo que esse caminho seja percorrido com privacidade garantida. Por isso, é importante somente contar com serviços de VNP pagos, que garantem essa privacidade e a segurança na navegação. Os serviços gratuitos coletam seus dados e ainda podem vendê-los para terceiros de acordo com seus interesses.

Conferindo se está tudo protegido mesmo

Depois de ter tomado essas medidas para proteger seus dados contra uma possível espionagem por parte de seu provedor, basta conferir se tudo está mesmo protegido. Dois sites que permitem conferir se seu DNS e IP estão protegidos são o IPLeak.net e DNS Leak Test.

Fonte: www.tecmundo.com.br

Calendário - PJB


Partes essenciais de um projeto de lei - PJB


quinta-feira, 4 de maio de 2017

Curso EAD Sistema Solar - Observatório nacional.

Observatório Nacional abre as inscrições para o curso a distância "O Sistema Solar"


As inscrições para o curso a distância "O Sistema Solar" estarão abertas a partir de 04 de maio no site do Observatório Nacional (https://daed.on.br/ead).
Os cursos a distância oferecidos pelo Observatório Nacional são gratuitos. O material, disponibilizado no site, pode ser copiado (download) e impresso, desde que não seja publicado em outros meios ou vendido.
Este curso terá duração de 04 (quatro) meses, sendo iniciado no dia 03 de julho de 2017 e encerrado no dia 13 de novembro de 2017.
As inscrições iniciam no dia 04 de maio de 2017 e permanecerão abertas até o final do último dia de prova (13/11/2017). O participante pode se inscrever a qualquer momento. Se perder um módulo ou uma prova, não há problema, pode participar da fase seguinte.
Tratando-se de um curso em nível de divulgação científica, não é necessário qualquer conhecimento prévio para acompanhá-lo a distância, uma vez que ele está voltado para um público não especializado em ciências exatas.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Escreva corretamente a abreviatura de mestre e doutor!

Por
Profa. Dra. Terezinha Tartuce
site: http://unice.br/index.php/graduacao/8-noticias/210-abreviatura-de-mestre-e-doutor

O VOLP-Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa é editado pela ABL-Academia Brasileira de Letras, entidade que tem delegação legal para listar oficialmente os vocábulos existentes em português, bem como fornecer seu gênero, grafia e modo de pronúncia.
As abreviaturas (ou reduções) podem ser definidas como a representação de uma palavra por meio de suas sílabas (geralmente iniciais) ou de letras, ou seja, são frações de palavras que designam os vocábulos todos.
Entrando no mérito das diferentes formas de abreviatura para títulos acadêmicos, é preciso que se conheça o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, ou VOLP, pois as reduções são apresentadas erroneamente, por falta de conhecimento de quem as usam.
Vale ressaltar que no VOLP existe uma seção de reduções mais recorrentes, em que é possível encontrar as seguintes abreviaturas:


M.e – Me - Me. Mestre
Mes. Mestres
M.a – Ma. - M.a Mestra
Mas. Mestras
Ms. – manuscrito Manuscrito
Mss. manuscritos
MS. manuscrito
D.r – Dr. - D.r doutor
D.rs - Drs - D.rs doutores
D.ra – Dra. - D.ra doutora
D.ras – Dras. - D.ras doutoras
MSc ou Sc.M em latim Scientiae Magister
(mestre de/em ciência)
PhD ou Ph.D em latim Philosophiae Doctor
(doutor de/em filosofia)

Para os programas de mestrado e doutorado em países de língua inglesa utiliza-se para o mestrado: “MSc.” é a abreviação de “Master of Science” (mestre em ciências) e para o doutorado em filosofia: PhD.” é a redução de “Philosophy Doctor”

No Brasil para quem tem pós-doutorado o título continua a ser doutor (Dr.). Pós-doutorado não é curso.
Conclui-se, então, que segundo a ABL a abreviatura “Ms.” refere-se a (manuscrito), enquanto que, Mestre abrevia-se “Me.”, e Mestra “Ma.”).
Segundo Correia (2016) importante se faz considerar que um povo que ignora os próprios valores termina por não ter história. O povo que não sabe defender a língua-pátria também não saberá o que é soberania, amor-próprio, autoestima e, principalmente, a importância dos valores em meio aos quais vive.

É por essas razões e por querer defender a cultura brasileira, defender os nossos valores e as nossas especificidades diante de outras nações, que paro e escrevo esse tipo de texto. Sei, entretanto, que isso é questiúncula diante das aberrações políticas, educacionais e de outras naturezas que campeiam meu país. São tristezas que não invalidam esta discussão sobre a valorização da língua materna. Como educadores, ela diz respeito a todos nós. (CORREIA, 2016)

FONTES ON LINE
CORREIA, Wilson. Qual é mesmo a abreviatura de “Mestre?. Recanto das Letras. Disponível em http://www.recantodasletras.com.br/artigo acessado em 13/jan/2016.
LIMA, Elisandro Félix de. Mestre (Me.)/Mestra (Ma.) ou sou Manuscrito (Ms.)? Disponível em http://bibliotecasalaverde.blogspot.com.br/2013/04/mestre-memestra-ma-ou-sou-manuscrito-ms.html acessado em 13/jan/2016.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Privatização da água - Entrevista com um líder de Cochabamba [Bolívia]

Por Mariana Pitasse
Do Brasil de Fato
No início de março, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB) sancionou a lei aprovada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que permite a venda da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). A medida foi aprovada mesmo após inúmeras manifestações contrárias. No entanto, militantes e movimentos populares estão se reorganizando para evitar a privatização seja concluída. Nos anos 2000, uma massiva mobilização popular conseguiu expulsar uma transnacional que geria o sistema de água e esgoto de Cochabamba, região central da Bolívia. Para compartilhar a experiência da Guerra da Água, o Sindicalista boliviano Oscar Olivera esteve no Rio de Janeiro a convite do mandato do vereador Renato Cinco (PSol). Em entrevista ao Brasil de Fato, Oscar falou sobre o processo de mercantilização da água e as semelhanças entre as privatizações da Bolívia e do Brasil.

Brasil de Fato: Na sua avaliação, como se tornou natural ter que pagar pela água?
Oscar Olivera: Eu acredito que é uma visão urbana que traz a mercantilização da água. Nas áreas rurais a água é considerada como bem comum. Na Bolívia, em particular, não se paga pelo serviço da água nas áreas rurais. Lá há uma relação de reciprocidade do homem e o meio ambiente, preservando a água. Assim, não existe o dinheiro como forma de intercâmbio para o seu consumo. Nas zonas urbanas sim, porque que o capitalismo alcançou esses espaços com muita força, não só nos negócios, mas também nas relações sociais. Acredito que é parte de uma ideologia capitalista que incorpora o dinheiro não somente como geração de lucro mas também para romper com um hábito espiritual, moral e de sentimento da convivência social entre as pessoas.

E como se dá esse processo?
As pessoas são vistas pelo que tem não pelo que são. É antes de tudo a imposição de uma ideologia. E essa ideologia, como todas as outras, tem uma estrutura que vê o dinheiro como o controlador das coisas, como a única forma para viver melhor, como troca também nas relações sociais. Isso opõe a toda a natureza humana, baseada em valores tão profundos que estão se perdendo, como a reciprocidade, a solidariedade, a transparência. Estamos vivendo uma grande luta ideológica e se não vencermos estaremos acompanhando um processo de fortalecimento ainda maior do capitalismo. Por isso a água pode ser considerada como ouro nesse ciclo, porque o capitalismo transformou a água em uma forma de poder. Todos os conflitos de água no mundo tem essa característica. Quem controla a água domina e manipula os povos.

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Como avalia o avanço das privatizações no Brasil?
Hoje estamos assistindo um processo em que é preciso barrar as privatizações e trabalhar para construção política. Uma barreira contra o individualismo, o neoliberalismo e a morte. É momento de devolver às palavras seu verdadeiro sentido. Antes se falava abertamente em privatização, mas quando os neoliberais viram que era uma palavra muito forte, eles trocaram por concessão. É uma forma sutil de privatização. Quando o povo recupera o verdadeiro conteúdo das palavras, ganha força porque meias palavras impedem a mobilização. A privatização, da perspectiva dos que sofrem com ela, significa expropriação. Não somente das riquezas naturais, mas do patrimônio coletivo, que são as empresas públicas, construídas com esforço de gerações e gerações. Toda privatização significa expropriação de algo que tem a ver com a construção coletiva. Nesse sentido, temos que retomar também o sentido da democracia, que é o mesmo que depositar um voto, de quatro em quatro anos, para que não mude nada? Ou significa dar voz a quem vai, de fato, nos representar? A democracia representativa já não funciona do jeito que está, é preciso recuperar não só a palavra mas a ação democrática.
Qual a aproximação com o que aconteceu na Bolívia e o que está acontecendo no Brasil?
Os processos de privatização são similares em todos as partes do mundo. Acredito que o que aconteceu em Cochabamba, está acontecendo aqui no Brasil, com maior dureza, porque faz 17 anos da privatização em Cochabamba e o neoliberalismo aprendeu e estabeleceu táticas mais cruéis contra o povo. Portanto, o processo de expropriação é mais duro e por isso a resposta da população tem que ser mais forte, mais organizada, mais digna. Porém, as pessoas não têm a possibilidade de enfrentar e resistir sozinhas.
De que forma deve se formar essa resistência?
Hoje, acredito que o Rio de Janeiro e o Brasil, precisa do apoio de outros povos. Em Cochabamba não houve, porque não havia a internet como existe, o Whatsapp, o Facebook, tantos elementos que possibilitam uma comunicação imediata. Porém, essas coisas mudaram e o Brasil terá que resistir acompanhado. A privatização significa corrupção, um desconhecimento do que estão negociando.  A privatização ignora a existência das pessoas, do território, onde vivem humanos e também os animais, as plantas, toda uma biodiversidade. A privatização da Cedae afetará 7 a 10 milhões de pessoas, em Cochabamba afetou um pouco mais de 1 milhão, as dimensões são diferentes, mas as ações vão ser as mesmas. Os processos de privatização são iniciados pelos mesmos em todas as partes do mundo: as mesmas transnacionais, os mesmos bancos, os mesmos governos cúmplices das privatizações, a mesma polícia que reprime a população e também, por outro lado, as pessoas que se organizam e estão dispostas a resistir. Essa luta brasileira, em toda a América Latina, consideramos como uma luta nossa.

Acredita que as pessoas aqui estão aceitando a privatização passivamente? O que falta para uma grande mobilização?
Minha presença aqui é justamente para compartilhar experiências e ideais que vivi na Bolívia e acompanhei em outras partes do mundo. Também é importante compartilhar as preocupações e os fracassos que tivemos. De todo modo, vim aqui para ajudar a levantar o ânimo das pessoas. Os processos de privatização acontecem em muitas partes do mundo, se convertendo em um confronto direto entre os povos e os grandes poderes políticos e econômicos ou se tornam processos de negociação dentro de um barco institucional. Em 2004, por exemplo, no Uruguai quando o povo obrigou o governo estatal a colocar uma cláusula que coloca um ponto final na disputa pela água. Já na Bolívia se instaurou uma guerra, com mortos e feridos, que ninguém queria. Cada povo tem sua característica, somos diferentes.

Qual principal ensinamento que você deixa aos brasileiros?
Uma das coisas mais importantes que os brasileiros podem fazer é difundir informação. Um povo desinformado é um povo derrotado. Aqui os jornalistas têm o papel importante. Eu não acredito em uma imprensa independente e, sim, comprometida com a resistência dos povos. Informação é uma arma importante na organização das pessoas. Formas organizativas que permitem uma verdadeira participação das pessoas, sem hierarquias, sem autoritarismos, organizações horizontais, como as que aconteceram na Bolívia, Equador, Argentina, nos Estados Unidos, com o Ocuppy, na Espanha, com os Indignados, na Grécia, Itália. Vários povos que se uniram para enfrentar os poderes e derrotá-los. A organização e mobilização das pessoas é importante para que os poderosos vejam que existimos, porque se não nos tratam como invisíveis e, assim, podem dar prosseguimento a suas políticas de expropriação e de crime.

Fonte: carosamigos.com

segunda-feira, 20 de março de 2017

Importante vídeo sobre a cultura indígena : Os indígenas - Raízes do Brasil [vídeo animação]


Um vídeo de animação que trata dos povos indígenas desde a chegada dos portugueses em solo sul-americano. Apresenta, de modo didático, algumas informações preliminares para que possamos melhor compreender quem são esses povos e o que os diferenciam da sociedade não índia. Apresenta a diferença de suas diversas etnias, ritos, idiomas e crenças. Para que possamos ter um olhar mais ético e com alteridade que as culturas nativas merece.

Para saber mais acessem:
http://rizomaestudio.com.br/

Esta obra foi realizada com o patrocínio do Município e Fundação Cultural de Joinville por meio do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura.