Estes representantes do Clero, responsáveis por discursos de ódio e homofobia contra os homossexuais, foram filmados em cenas de sexo virtual com o actor Darico Macedo. O que é criticado em público é permitido entre quatro paredes e uma câmara.
Ao longo de quase três meses de gravação foram registadas cerca de 500 horas de cenas de sexo com religiosos de diversos países.
O documentário encontra-se na fase final
de montagem e deverá estar pronto dentro de três meses. O realizador e
produtor justifica a sua divulgação pública a par do Sínodo da Família
que se realizou no Vaticano porque “apesar do filme ainda não estar
totalmente finalizado, tomei a decisão de falar publicamente sobre ele
porque uma das maiores religiões do mundo está definindo agora a forma
como conduzirá esse assunto no futuro. Esse não será um filme contra a
Igreja Católica ou qualquer outra religião, apenas mostrará que elas
estão doentes e precisam de cura”.
Segundo Dener Giovanini também existe
uma grande preocupação com a segurança de todos os envolvidos no
projecto “Temos consciência do potencial explosivo que temos em mãos. Já
fizemos muitas cópias de segurança e inclusive enviamos algumas para
fora do Brasil”.
Neste momento os produtores estão a
realizar contactos com diversas empresas para estudar a possibilidade de
distribuir o documentário em diversos países. “Não sabemos se primeiro
iremos participar dos circuitos dos festivais ou se faremos de imediato
uma estreia comercial. Tudo é possível, inclusive disponibilizar o filme
via VOD (Video On Demand) na internet”.
Uma coisa é certa. Depois de “Amores Santos” nunca mais olharemos para as religiões da mesma forma.
Fonte: Dezanove.pt